O juiz 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Alexandre Martins Ferreira, manteve a prisão preventiva do veterano do exército e instrutor de tiro Hedilerson Fialho Martins Barbosa, acusado de fornecer a arma usada para matar o advogado Roberto Zampieri. A decisão é do último dia 19 deste mês.
A defesa de Hedilerson Fialho entrou pedido de revogação da prisão alegando que foi tolhido o direito do réu de ficar em silêncio, deste modo, requer o reconhecimento da referida nulidade, e consequentemente seja revogada a prisão, alternativamente que seja declarado nulo o seu segundo interrogatório na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Em sua decisão, o juiz Jorge Alexandre Martins, afirmou que a ausência de prévia advertência sobre o direito do réu de permanecer calado somente é capaz de gerar nulidade em casos comprovadamente de existência de efetivo prejuízo ao réu, “o que de fato não ocorreu nos autos.
Além disso, destacou que Ministério Público Estadual (MPE) informou que Hedilerson já havia confessado seu envolvimento no assassinato por ocasião do seu primeiro interrogatório e que ele ainda não foi ouvido perante ao Juízo Criminal.
“Afasto a nulidade alegada pela defesa e Indefiro o pedido de revogação, ocasião em que Mantenho a prisão preventiva de Hedilerson Fialho Martins Barbosa qualificado nos autos”, diz decisão.
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