Secretário de Educação manda retirar ensino noturno do Liceu Cuiabano e revolta estudantes

Liceu Cuiabano vive resistência interna contra decisão da Secretaria de Educação de excluir ensino noturno

Lázaro Thor/VGN

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Secretário de Educação manda retirar ensino noturno do Liceu Cuiabano e revolta estudantes

A decisão da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) de retirar o ensino noturno de diversas escolas públicas tem gerado revolta de alunos e profissionais da área. Uma das unidades de ensino atingidas é o colégio Liceu Cuiabano.

Nesta sexta-feira (23.08), alunos do Liceu prometem realizar manifestação contra a decisão da Secretaria de Estado de Educação. O movimento é organizado pelo Grêmio Estudantil da unidade de ensino.

A escola pública, que é conhecida por ter alguns dos melhores professores da Capital, não viu com bons olhos a decisão do secretário Allan Porto. Segundo informações recebidas pelo , a decisão de retirar o ensino noturno foi anunciada através de um e-mail vago, sem muitas explicações.

A Seduc enfrenta uma série de polêmicas com seus servidores e o fim do ensino noturno em algumas escolas é mais um capítulo desse tenso roteiro. A secretaria foi criticada por extinguir a Escola Estadual Tancredo Neves, no bairro Jardim Leblon, em Cuiabá, deixando mais de 400 alunos sem opção.

A pasta também enfrenta críticas com o fechamento dos Centros de Ensino de Jovens e Adultos (CEJA). O último caso foi o fechamento do Ceja da escola Licinio Monteiro, em Várzea Grande.

Outro lado

A reportagem do procurou a assessoria de imprensa da Seduc-MT. Por meio de nota, a assessoria informou que cumpre "com oferta" e que estudantes poderão pedir transferência.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) informa que cumpre com a oferta do Ensino Médio noturno conforme determina a Lei 14.945, de julho de 2024. Esclarece, ainda, que o estudante que estiver matriculado em uma escola que passou por redimensionamento do Ensino Médio noturno poderá pedir a sua transferência, normalmente, para a unidade escolar mais próxima que manterá a oferta do curso. Os profissionais da educação que são efetivos, terão a sua atribuição garantida nas unidades escolares estaduais do município em que estão lotados.