Uma matilha de cachorro-vinagre, ameaçados de extinção no Brasil, na categoria de espécie vulnerável, foi flagrada pela primeira vez pelas câmeras do projeto Monitoramento da Fauna Silvestre da Estrada Parque Transpantaneira.
O projeto, de iniciativa da Coordenadoria da Fauna e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso, teve início em março de 2022.
O cachorro-do-mato foi a espécie com maior número de registros, sendo 2.997 no período de um ano.
Os últimos relatórios foram produzidos no período de 13 a 17 de maio e de 10 a 14 de junho e traz informações sobre os animais registrados no período. Foram capturadas imagens de onça-pintada, tamanduá-bandeira, cervo-do-pantanal, tatu-canastra, lobo-guará, mutum-de-penacho, onça-parda, cervo-do-pantanal, veado-catingueiro, garça-real, serpente não peçonhenta, garça-azul e gavião-preto, tuiuiú, o pássaro freirinha e um grupo de anhumas se alimentando em um campo encharcado junto a vários jacarés.
Entre as imagens que chamam atenção está um Urutau, ave carnívora de hábitos noturnos com papel ecológico importante para o controle de populações de insetos, pousado sobre um poste à beira de uma ponte utilizando da camuflagem para se esconder ou enganar os predadores permanecendo mais de 12 horas imóveis no mesmo lugar. Outro destaque observado no documento técnico está a arara-azul-grande que há 30 anos é monitorada pelo Instituto Arara Azul que busca promover a conservação da espécie e da biodiversidade no Pantanal.
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