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Presidente da Corte Eleitoral diz que sistema é totalmente transparente e auditável, ou seja, qualquer pessoa pode conferir tudo o que foi feito
Em meio a discussão de um possível retorno do voto impresso, proposta que tramita no Congresso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, voltou a defender as eleições por meio da urna eletrônica. Segundo ele, o sistema é “100% confiável”, totalmente transparente e auditável.
A Câmara dos Deputados debate uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que obriga o voto impresso. A proposta é de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF). O modelo não é propriamente o retorno das cédulas de papel, e sim uma forma híbrida, com voto na própria urna eletrônica. A diferença é que após cada voto ser confirmado, ele seria impresso para uma segunda verificação do eleitor e então depositado em uma urna física – seria uma forma de auditar os votos.
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Em vídeo postado nesta segunda-feira (31.05) nas redes sociais, Barroso saiu em defesa da urna eletrônica e afirmou que o sistema acabou com as fraudes que ocorriam “rotineiramente quando se adotava o voto em papel”.
“O Brasil, provavelmente, tem o melhor sistema eleitoral do mundo. Apesar de termos 150 milhões de eleitores, na noite do mesmo dia das eleições o TSE divulgar os resultados. Há 25 anos nos adotamos, pioneiramente, o sistema de urnas eletrônicas. Jamais ocorreu qualquer fraude comprovada ao longo de todo este período. Justamente ao contrário, nós eliminamos os casos de fraude que ocorriam rotineiramente quando se adotava o voto em papel”, declarou o ministro.
Ele ainda acrescentou: “O sistema é totalmente transparente e auditável do primeiro ao último momento, ou seja, qualquer pessoa pode conferir tudo o que foi feito”.
No vídeo, ele ainda explicou todo o processo de testagem das urnas eletrônicas contra ataques para verificar possíveis vulnerabilidades, assim como os programas das máquinas também “são assinados digitalmente e ainda recebem uma blindagem para garantir autoria e integridade do sistema eleitoral”.
“Essa importante fase colaborativa permite o constante aperfeiçoamento das camadas de proteção, bem como a criação de novos mecanismos de segurança”, disse o presidente do TSE, que ainda enfatizou: “Na urna eletrônica e nas eleições brasileiras você pode confiar!”,
As urnas eletrônicas são testadas contra ataques para verificar possíveis vulnerabilidades. Além disso, os programas dessas máquinas também são assinados digitalmente e ainda recebem uma blindagem ???? A intenção? Garantir autoria e integridade do sistema eleitoral - venha ver ⚙️ pic.twitter.com/tNF6CZ5RFR
— TSE (@TSEjusbr) May 31, 2021
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