A eleição para escolher a nova diretoria da Unimed Cuiabá, para um mandato de quatro anos, segue em clima acirrado entre a chapa 1, liderada pelo atual presidente, Rubens Carlos de Oliveira, e a chapa 2, presidida pelo médico Carlos Bouret. A disputa aumentou após a chapa 1 tentar "barrar" na Justiça a candidatura da chapa de oposição. A eleição está marcada para a próxima quarta-feira (1º.03), das 8h às 20 h, na sede da Unimed Cuiabá.
Rubens acionou a Justiça alegando não serem verdadeiras as assinaturas dos médicos Lia Rachel Chaves do Amaral Pelloso e Renam Urt Mansur Bumlai no pedido de inscrição da chapa 2. Porém, a tentativa de impugnação a chapa adversária, por meio do pedido de produção antecipada de provas, foi negada pelo juiz Alexandre Elias Filho, da 8ª Vara Cível de Cuiabá.
Com a decisão, a chapa 2 reagiu e classificou como tentativa de tapetão, a ação proposta pela chapa 1, que solicitou a perícia grafotécnica oficial nas assinaturas dos médicos que compõem a chapa liderada por Bouret.
“Nós entendemos que era uma tentativa de ir para o tapetão. Infelizmente as eleições da Unimed vem sendo marcadas por este tipo de conduta, tanto é, que você lendo a decisão do magistrado, você percebe que ele nitidamente não deferiu a produção antecipada de provas, justamente porque não haviam os requisitos para tanto. A gente acredita que era uma estratégia para melar essas eleições, que não foi levada adiante pelo judiciário”, disse o advogado da Chapa 2, Jorge Jaudy.
Segundo a defesa, é um completo absurdo o argumento usado pela chapa 1, que acusava dois membros da chapa 2 de se valerem de assinaturas falsas no requerimento. Ele ainda garantiu, que a chapa 2 segue inscrita normalmente e apta a receber os votos dos médicos cooperados.
“A defesa foi apresentada e a Comissão eleitoral decidiu pela autenticidade das assinaturas, os membros da chapa 2 propuseram uma medida judicial no âmbito criminal para a chapa 1 explicar porque essa alegação de falsificação. Nesse meio tempo, apesar de a decisão da Comissão eleitoral ter considerada autêntica as assinaturas, eles (chapa 1) ajuízam uma medida judicial propondo que o judiciário antecipasse a produção dessa prova, inclusive dizendo que a conclusão dessa prova poderia desclassificar a chapa 2, num nítido intuído de melar as eleições”, destacou Jaudy.
Ainda, segundo a defesa da chapa 2, o magistrado extinguiu o pedido com o fundamento de que não haveria interesse processual de antecipar essa prova. “Até mesmo porque da produção da prova, não haveria nenhuma decisão automática de nulidade da chapa, diferente do que eles haviam afirmado. Além disso, estamos a poucos dias do pleito eleitoral”, declarou.
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