A defesa do engenheiro agrônomo Kaio Furlan Andreasse pediu à Justiça Federal para conceder a liberdade a ele, mediante colocação de tornozeleira eletrônica, ou, o transfira para o Corpo de Bombeiros de Sinop.
Kaio foi preso na madrugada do dia 9 de janeiro, acusado de patrocinar a queima de pneus para bloquear rodovias de Mato Grosso, em protesto ao resultado da eleição presidencial de 2022, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Policiais rodoviários federais flagraram o exato momento em que eram descarregados pneus da camionete dele, uma Hilux branca, para serem queimados na rodovia e interromper o tráfego de veículos. Leia mais: Juiz federal mantém prisão de engenheiro que “patrocinou” queima de pneus para bloquear rodovias em MT
Nos autos, a defesa de Kaio afirma que o local onde ele está detido, a Penitenciária Ferrugem, em Sinop, não há cela especial e não possui condições de atender o investigado, por isso, requer o encaminhamento dele para o 4º Batalhão de Bombeiros Militar ou que lhe seja concedida a liberdade, mediante colocação de tornozeleira eletrônica.
A defesa ainda alega que Kaio tem bons antecedentes, é trabalhador, jamais foi processado, possui residência fixa, e não coloca em risco a sociedade ou criará obstáculo na produção das provas almejadas pelo Ministério Público Federal. “Não bastasse o acusado, conforme consta dos autos desde meados do ano de 2022, é atendido periodicamente por psiquiatra, o que sem sombra de dúvida contribui para uma vida social regrada e dentro dos limites da lei”, complementa a defesa.
Outro argumento da defesa é que Kaio é filho único arrimo de família, sua mãe sofre de esquizofrenia, e atualmente se encontra internada na Clínica Santa Cruz, na cidade de Umuarama, Estado do Paraná. “O acusado é bom filho, é responsável pelo pagamento dos remédios e tratamento da mãe, além de pagar aluguel e demais despesas de sua genitora”, diz.
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