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Política Quinta-feira, 11 de Julho de 2019, 10:55 - A | A

Quinta-feira, 11 de Julho de 2019, 10h:55 - A | A

INTERCEPTAÇÕES ILEGAIS

Presidente da OAB/MT questiona por que MP quer investigar grampos “intramuros”

Larissa Malheiros/VGNotícias

VG Notícias

Leonardo Campos

 

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Mato Grosso, Leonardo Campos, questionou o coordenador do Naco, procurador de Justiça Domingos Sávio, por qual motivo a delação dos militares envolvidos no caso dos grampos ilegais cometidos no Estado não foi aceita pelo Ministério Público.

Ele perguntou quais os critérios adotados pelo órgão que não aceitaram as novas informações ofertadas pelos militares, coronel Zaqueu Barbosa, coronel Evandro Lesco e do cabo Gerson Corrêa, todos investigados no esquema de interceptação ilegal.

"Quero saber do doutor Domingos Sávio por que os investigados dos grampos tentaram delação e ele não aceitou. Por que? Quais os critérios?", disse ele durante entrevista a Rádio Capital, na manhã desta quinta-feira (11).

Leonardo se demonstrou inconformado com a lentidão que o processo tem sido encaminhado. Ele lembrou que antes de Domingos Sávio assumir, o processo estava caminhando normalmente. “Revolta a lentidão que o Ministério Público está tratando esse assunto. Precisou a Ordem provocar e vir aqui questionar, olha é verdade que os militares queriam fazer delação? E por que não foi aceito? Não estou pedindo para ele quebrar o sigilo”, destacou.

O presidente afirmou que especificamente no caso da 'Grampolândia Pantaneira', o MP tem deixado a desejar. Ele explicou que o MP precisa vir a público esclarecer o porquê eles querem investigar intramuros, porque eles não querem que a sociedade acompanhe as investigações que tramitaram no Ministério Público.

“Por que não quer o acompanhamento da Ordem dos Advogados do Brasil? E não me venha com argumento jurídico. É por que existem indícios da participação de procuradores? É preciso dar exemplo. Este é o maior escândalo do Estado de Mato Grosso. O por que deste medo da OAB acompanhar as investigações, não podemos manchar a história belíssima do MP com ações isoladas como essa”, cobrou.

Outro Lado - O coordenador do Naco, procurador Domingos Sávio, disse que não tem novidades na delação dos militares, e este foi apenas um argumento para que eles se livrassem da condenação. Por isso, não foi aceita a delação.“Policias militares estão com duas cordas no pescoço, faltando somente a sentença, eles são protagonistas destes fatos, não membros do Ministério Público. Temos que nos preocupar em que mandou e quem operou este esquema”.

 

 

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