Os policiais civis de Mato Grosso, Eliel Alves da Costa e Sidney Ribeiro dos Santos, usam as redes sociais e relatam os motivos pelos quais não podem ter atrasos de seus respectivos salários.
Eliel Alves da Costa, conta que é policial civil desde 2001, ano passado sofreu um acidente automobilístico e se encontra afastado da função, e diz que não tem e nunca teve outra fonte de renda – alegando que depende exclusivamente do salário da Polícia.
Já Sidney Ribeiro dos Santos, conta que é investigador da Polícia, e em novembro de 2017, foi baleado em uma operação para resgatar uma empresária, que havia sido sequestrada, e numa troca de tiros, ele foi alvejado com arma de fogo no rosto, atingiu a cervical e ficou tetraplégico, e depende de uma pessoa para se locomover. Além disso, Sidney disse que tem muitos gastos com medicamentos, e teve que fazer muitas adaptações em sua residência por conta das limitações impostas pelo tiro. Por fim, ele diz que vive exclusivamente de seu salário, única fonte de renda.
Sidney ficou 55 dias internado. Ele foi baleado durante buscas de três sequestradores da empresária Milene Falcão Eubank, em 17 de novembro de 2017, em um matagal na região do Ouro Fino, quando aconteceu a troca de tiros e foi atingido.
Por fim, a presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia de Mato Grosso, (Sinpol), Edleusa Mesquita, diz que “ ser policial é se dispor a sacrificar a própria vida em prol da sociedade, o mínimo que se espera do Estado é que pague os nossos salários em dia”.
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