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Política Sexta-feira, 11 de Agosto de 2017, 08:51 - A | A

Sexta-feira, 11 de Agosto de 2017, 08h:51 - A | A

entrevista

Estado tinha informações sobre pagamento de propina no VLT, mas Consórcio negou, diz secretário

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Wilson Santos

 


 

O secretário de Estado de Cidades, Wilson Santos, afirmou na manhã desta sexta-feira (11.08), que o governo Pedro Taques (PSDB) recebeu informação sobre pagamento de propina nas obras do VLT, mas que as empresas membros do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, negaram pagamento de vantagem indevida no governo Silval Barbosa. O gestor defendeu a retomada das obras.

O ex-governador Silval Barbosa afirmou em delação premiada que a empresa CR Almeida, que compõe o Consórcio VLT, pagou propina para efetuar as obras de implantação do modal. Além disso, o ex-gestor disse que determinou a cobrança de propina no valor de R$ 18 milhões da empresa espanhola CAF, responsável pela venda dos vagões do VLT ao governo do Estado. Porém, a empresa não teria efetuado o pagamento da vantagem indevida.

Em entrevista à Rádio Capital FM, Wilson disse que durante as tratativas para celebração do acordo judicial voltado a retomada das obras do VLT, o governo do Estado recebeu informações sobre o suposto pagamento de propina nas obras, mas que membros do Consórcio VLT e CAF negaram.

“Eu perguntei para a CR Almeida e para CAF, vocês pagaram propina. Eles disseram: Nós nunca pagamos propina para ninguém. Diante disso continuamos a tratativa do acordo”, explicou o gestor.

Sobre as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF), o secretário declarou que o governo do Estado apoia e que irá aguardar o final das investigações para que seja adotada possíveis sanções administrativas.

“Apesar disso eu defendo a retomada das obras do VLT. Porque defendo. O juiz federal que trata sobre o processo do VLT disse para nós que esse caminho é o mais barato para o Estado. Que o caminho do acordo judicial seria o mais o correto”, relatou o secretário, ao falar do acordo judicial que tramita na 1ª Vara Federal de Mato Grosso, sob a responsabilidade do juiz Ciro José de Andrade Arapiraca.

Santos argumentou que a “não retomada das obras” pode “obrigar” o Estado a vender os 40 vagões adquiridos por quase R$ 500 milhões. “Nós não conseguiríamos vender os vagões pelo preço que foi pago. Com isso, o Estado perderá dinheiro. Temos que ver ainda para quem vamos vender os vagões”, disse.

Sobre a possibilidade do governador Pedro Taques desistir do “acordo judicial” para retomada das obras do modal, o secretário revelou que já está estudando outras possibilidades como Parceria Público-Privada (PPP), e a mudança para BRT.

“A sociedade pode ter certeza que iremos estudar o caso com responsabilidade. Vamos adotar a medida que não prejudique ainda mais o Estado”, encerrou.

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