O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, não compareceu nesta terça-feira (21.11) à audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate contra o Crime Organizado da Câmara dos Deputados.
Em ofício enviado ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), o ministro alegou que foi chamado recentemente de “bandido”, “mentiroso”, “covarde” e “mocinha” por deputados membros da citado Comissão, e que inclusive alguns parlamentares teriam o desafiado a tomar suas armas de fogo – deputados são policiais.
Ainda segundo ele, existe um risco muito grande a sua integridade física e moral caso participe da audiência da Comissão, o qual é formado por maioria de militares e simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao final, Dino se prontificou em comparecer ao plenário da Câmara dos Deputados para prestar todos os esclarecimentos possíveis.
“Destaca-se que as novas agressões, inclusive do Presidente da CSPCCO, mostram um ambiente ainda mais perigoso à minha integridade física e moral, confirmando a justificativa anterior. Em respeito a essa Casa Parlamentar, que tive a honra de integrar, reitero que me coloco à disposição para comparecer a Comissão-Geral no Plenário para que, simultaneamente, eu possa atender a todos os pedidos de esclarecimento com a devida segurança, conforme solicitação contida no Ofício nº 220/2023 – CSPCCO”, diz trecho extraído do ofício.
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