A Controladoria Geral da União (CGU) aplicou a pena de demissão ao ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub por abandono de cargo na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (07.02).
O ex-ministro do Governo de Jair Bolsonaro (PL), foi professor de ciências contábeis da Unifesp no período de outubro de 2022 a setembro de 2023, com carga horária de 40 horas semanais.
Em abril de 2023, ele teve o salário suspenso pela universidade após ser denunciado na Ouvidoria pelas faltas injustificadas.
Em dezembro, a CGU abriu Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso. Na decisão publicada hoje, consta que foram comprovadas 218 faltas não justificadas do ex-ministro ao serviço na Unifesp. O documento cita que no processo foi garantiu o direito à ampla defesa e ao contraditório a Abraham Weintraub.
“Como decorrência da penalidade, Abraham Weintraub fica inelegível pelo prazo de oito anos, conforme previsto no artigo 1º, inciso I, alínea "o", da Lei Complementar nº 64/1990”, diz trecho da decisão divulgada pela CGU. Atualmente, Weintraub mora com a esposa nos Estados Unidos.
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