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Eleições 2020 Segunda-feira, 12 de Outubro de 2020, 12:10 - A | A

Segunda-feira, 12 de Outubro de 2020, 12h:10 - A | A

Eleição 2020

Elizeu diz respeitar apoio de Bolsonaro a cel Fernanda; “mas esqueceu de combinar com a população”

Adriana Assunção/VG Notícias

O candidato ao Senado Federal, deputado estadual Elizeu Nascimento (DC) afirmou em entrevista ao oticias que respeita a decisão presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em apoiar a coronel Fernanda. Porém, ressaltou que a "escolhida" não esteve com Bolsonaro e aponta atuação política do esposo da candidata (o oficial militar Wanderson Nunes de Siqueira) num partido de esquerda. Ele foi candidato pelo PV nas eleições 2018, chegando a 11.337 votos, e fez campanha contra Jair Bolsonaro.

“A ideia dele de apoiá-la é uma decisão pessoal e a gente respeita, só que o presidente esqueceu de combinar com a população, com as pessoas que o ajudaram aqui. Mas é um direito do presidente, mas eu não concordo e não posso apoiar alguém que estava do lado da esquerda e hoje se passa por direita. Então essa conta para gente não tem como fechar e não é só eu que digo isso, outras pessoas que são ligadas ao presidente também não concorda”, disse Elizeu nessa sexta-feira (09.10).

Ele afirmou que desde quando atuou como vereador sempre atuou de forma independente, seja como líder comunitário, vereador e deputado. Elizeu ainda alfinetou a coronel dizendo que a candidata não tem trajetória política e precisa ficar a “sombra” do presidente: “Eu fui para campanha pedir votos ao presidente, mas eu tenho as minhas ideologias, eu tenho a minha identidade. Diferente da pessoa que quer ficar a’ sombra’ porque nunca construiu nada na sua trajetória. Não tem uma trajetória política e ai ela (coronel Fernanda) precisa criar algo para poder chegar.”

Já em relação a Reforma administrativa, Nascimento reafirmou ser um apoiador do presidente, porém, não irá compactuar com o fim da estabilidade para parte de novos servidores: “Eu não serei favorável, vamos buscar o diálogo.” Leia mais - Elizeu diz que não dirá "amém" à Bolsonaro sobre fim da estabilidade dos servidores públicos

Outro lado: A assessoria da coronel encaminhou uma nota negando que o esposo dela tenha se filiado a partido de esquerda; confira na íntegra: 

O tenente-coronel Wanderson Nunes de Siqueira candidatou-se nas eleições de 2018 ao cargo de deputado federal por Mato Grosso, pelo Partido Verde (PV), mas nunca foi filiado a nenhum partido, ainda mais de esquerda, diferente do que divulgam alguns veículos de comunicação.

É preciso esclarecer que conforme o artigo 142 da Constituição Federal do Brasil, inciso V, o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos. É considerado crime militar.

Por esse motivo, o coronel, assim como qualquer outro militar, não pode se filiar tanto a partidos políticos, como a sindicatos.
Quando um militar quer disputar um cargo político, ele concorre por um partido, mas não é filiado à sigla. Caso ele seja eleito, o militar vai para a reserva remunerada e somente a partir dessa definição poderá se filiar ao partido e assumir a vaga.

Em resumo, o militar só pode integrar oficialmente um partido político quando vai para a reserva ou se aposenta.

 

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