O candidato ao Senado Federal, deputado estadual Elizeu Nascimento (DC) afirmou em entrevista ao “VG Notícias No AR” nesta sexta-feira (09.10) que irá apoiar o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), porém, em relação à Reforma Administrativa votará contra o fim da estabilidade dos servidores públicos. “Eu não posso estar lá só para dizer amém.”
A proposta foi enviada ao Congresso em setembro deste ano, e se refere aos futuros servidores públicos. Além do fim da estabilidade, outros pontos da proposta são: cortar benefícios dos futuros servidores, os chamados 'penduricalhos', permitir ao chefe do Executivo extinguir órgãos por decreto e facilitar a demissão de novos servidores.
“Algo que nós temos que nos preocupar é com a estabilidade do servidor que é algo que é a minha carreira. Eu faço parte, e nós precisamos abrir os olhos do presidente Jair Bolsonaro para que nos não possamos cometer algo que possa ser prejudicial à própria nação, porque quando você coloca fim a própria estabilidade profissional de concursado você está dando a oportunidade dos Executivos municipais e estadual apenas mantendo cargos comissionados. Isso pode gerar um prejuízo muito grande de monopólio de coação em época de reeleição. Então nós temos que ter uma cautela e valorizar do profissional”, disse o deputado.
Elizeu também destacou quais serão as bandeiras que defenderá no Congresso Nacional: “Sou a favor ainda da criação da Polícia Nacional de Fronteira para possa contribuir com o policiamento militar de fronteira e com o próprio Gefron”, disse o candidato.
Ele também defendeu que o cidadão de bem possa ter a porte de arma, mas com ressalvas, a exemplo, destacou a necessidade dos exames psicológicos entre outros, bem como, a necessidade de manter as armas longe das crianças. “Hoje os bandidos estão muito bem armado, eles carregam um 1357, carregam um pistola, carrega um fuzil para assaltar caixa eletrônica e o pai de família que trabalha dentro do seu comércio está trabalhando atrás das grades”, argumentou.
Uma das críticas do candidato foi aos empréstimos consignados. Ele chamou as 'operadoras de marginais' por enganar o servidor dizendo que está fazendo um contrato de consignado, mas que na verdade, está fazendo um contrato de cartão – colocando para descontar apenas o juro mensal - : “É uma vergonha como eles operam, é uma verdadeira quadrilha nessa questão dos consignados. Eles colocam para descontar apenas os juros mensais e ai existem pessoas que estão há mais de 10 anos pagando juros e nunca vai vencer de pagar seu consignado que na verdade não é consignado e sim uma questão de cartão de crédito”, criticou Elizeu dizendo que vai trabalhar para solucionar o problema.