A Petrobras começou o ano produzindo 2,11 milhões de barris dia. Esse volume, registrado em janeiro, foi o segundo maior da história, perdendo somente para o recorde de dezembro de 2010 (2,121 milhões de barris/dia em média).
Mas no primeiro semestre, a produção subiu em relação ao mês anterior somente em maio. Nos demais, a extração no país caiu.
A estatal sofreu com paradas para manutenção em alguns meses, como em junho e março, além de julho.
Além disso, a Petrobras também sofreu os efeitos de uma paralisação na produção no campo de Frade, operado pela Chevron, onde detém participação de 30 por cento, enquanto a norte-americana possui mais da metade.
A estatal também lida com uma eficiência menor da bacia de Campos, que gera grande parte da produção de petróleo do Brasil.
Em 2008, havia uma eficiência operacional de 89 por cento em Campos, e em 2011 esse percentual caiu para 71 por cento, informou o diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli, em junho.
Para tentar melhorar a produtividade, a Petrobras anunciou em julho que gastará 5,6 bilhões de dólares até 2016 em atividades que visam reverter a queda na produção.
A queda foi um dos vários fatores por trás do prejuízo de 1,3 bilhão de reais registrado pela estatal no segundo trimestre, o primeiro da empresa em mais de 13 anos.
GÁS, PRODUÇÃO EXTERNA
A produção de gás natural, sem liquefeito, alcançou em julho 59,5 milhões de metros cúbicos/dia, indicando uma redução de 1,2 por cento ante o mês anterior.
A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras em julho, no Brasil e no exterior, foi de 2,554 milhões de boed, ante 2,583 milhões de boe em junho.
No exterior, a produção média exclusiva de petróleo em julho chegou a 147.014 barris/dia, correspondendo a um recuo de 1,06 por cento na comparação com o mês anterior.