Secom-VG
Secretaria afirma que em torno de 59% dos atendimentos são de pacientes de outras cidades, Estados e até mesmo de outros países
Mais de 26 mil pessoas foram atendidas em apenas 14 dias nas unidades de saúde de Várzea Grande com sintomas do novo surto de H3N2, um subtipo do vírus influenza A, conhecido como Darwin. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde.
Conforme a pasta, entre 20 de dezembro até esse domingo (02.01), 26.657 mil pessoas foram atendidas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) do município: UPAs do Ipase e do Cristo Rei. Somente no dia 27 de dezembro foram computados um total 2.698, mil atendimentos.
A Secretaria aponta que maior parte dos atendimentos, entre 52% até 59%, são de pacientes de outras cidades, outros Estados e até mesmo de países vizinhos com quem o Brasil faz fronteira.
O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), recentemente, afirmou, que em decorrência do crescimento no número de casos, reforçou as equipes médicas, de enfermeiros e técnicos, assim como destinou unidades de saúde para atendimento exclusivo de paciente com sintomas do surto da gripe, sendo elas: UPAs do Ipase, do Cristo Rei, Clínicas da Família do Jardim Glória e do 24 de dezembro, além do Hospital Pronto-Socorro Municipal.
Leia Mais - Pacientes de outros municípios estão sobrecarregando Saúde de VG; Kalil pede “ajuda” ao Estado
O secretário de saúde, Gonçalo Barros, afirmou que todos os pacientes que procuraram atendimento estão sendo atendidos, fazendo com que as unidades de saúde atendam acima da capacidade.
“Neste fim de ano, foram 14 dias com atendimentos acima da capacidade das unidades de saúde de Várzea Grande, mas, ninguém saiu sem atendimento, sem exames e sem ser medicado, pois, essa é a rotina das unidades de saúde”, declarou o gestor.
Ele ainda acrescentou: “Não descuidamos em nenhum momento desta pandemia, pois não é aceitável que vidas sejam ceifadas ou tratadas como instrumento político”, alertou o secretário.
Ao final, Gonçalo reforçou a necessidade de as pessoas manterem os meios de biossegurança, como uso de máscara, álcool em gel, distanciamento social e principalmente evitar aglomeração, pois tanto a síndrome gripal como a variante Ômicron (nova cepa da Covid-19) demonstram rápida propagação em que pese menor letalidade, mas com a propensão de haver piora de quadro de saúde se o paciente tiver outras comorbidades como pressão alta, insuficiência respiratória ou cardíaca, diabetes entre outras enfermidades.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).