Moradores do bairro Ikarai, em Várzea Grande, expressam preocupação com um vazamento contínuo de água na rua São Cristóvão, que se estende por pelo menos três quadras. O vazamento já persiste há meses, conforme relatos dos moradores, e, apesar das tentativas de reparo pelo Departamento de Água e Esgoto do município (DAE/VG), o problema não foi solucionado.
Um morador, identificado como Geraldo, menciona que o vazamento começou discreto, mas se intensificou com o tempo. Ele relata que, embora tenha sido feita uma tentativa de conserto, utilizando uma "mangueira velha," não houve sucesso. Outro ponto de vazamento surgiu do lado oposto da rua, e o reparo inicial não impediu a continuidade do desperdício de água.
“Esse vazamento que começou esse final semana, já foi tentado arrumar, mas fizeram com mangueira velha e não adiantou nada. Ele estava discreto porque do outro lado da rua começou a vazar mais forte. Esse primeiro já vai fazer até aniversário”, reclamou o morador Geraldo.
Nesse sábado (11), após denúncia de moradores da região de que há meses estava “jorrando” água por pelos menos três quadras da rua São Cristóvão, a reportagem do Nas Ruas esteve in loco e constatou a veracidade dos fatos.
As imagens foram encaminhadas ao prefeito Kalil Baracat (MDB), pois, conforme o morador, apesar de repetidos alertas e envio de vídeos e fotos ao Departamento de Água e Esgoto do município (DAE/VG), nada foi feito. Ainda na manhã do sábado, o prefeito entrou em contato com o , enviando um vídeo no qual os servidores do DAE foram ao local para realizar os reparos necessários.
No entanto, na manhã desta segunda-feira (13.11), o retornou ao local e constatou que o “remendo” feito pelo DAE não havia surtido efeito, pois o vazamento voltou e ainda prejudicou o outro ponto de vazamento no lado oposto da rua, que era menor, porém, com a pressão, a mangueira cedeu e o desperdício de água voltou.
Segundo o morador, além do serviço não adiantar em nada, a rua ficou retalhada e o local do reparo precisou ser marcado com pedaços de galhos, para não causar acidentes.
Geraldo ressaltou que nesse sábado (11), quando os servidores do DAE foram fazer o reparo, ele chegou a avisar que assim que eles arrumassem ali, ia estourar do outro lado por ser a mesma mangueira. Ele explicou que quando foram arrumar há quase um ano o primeiro, fizeram com mangueira velha e sempre ficou vazando.
“O outro era pouco o desperdício porque nesse estava maior, agora que fechou a pressão foi para o outro. Nunca resolverá se não fizer o serviço bem feito. Agora são dois vazamentos, e quem sofre é a população, que não tem água nas torneiras, mas tem que presenciar água jorrando nas ruas”, desabafou Geraldo.
Outro lado – A reportagem tentou contato com o secretário de Comunicação, Marcos Lemos e também com a assessoria do Departamento de Água e Esgoto do município, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.
O espaço permanece aberto para manifestação.
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