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Cidades Terça-feira, 26 de Setembro de 2023, 16:06 - A | A

Terça-feira, 26 de Setembro de 2023, 16h:06 - A | A

Calor histórico

Transformadores estragam por causa do calor e deixam moradores de VG sem energia; crianças dormem em carro

Moradores do bairro Jardim Ikaraí reclamam que energia demora mais de 12h para reestabelecer

Angelica Gomes /VGN

Os moradores do bairro Jardim Ikaraí e regiões próximas em Várzea Grande, relataram sobre a falta de energia elétrica que vem sendo registrada nas últimas semanas, deixando residências sem luz por até 12 horas.  

Ao a concessionária Energisa informou que transformadores pararam de funcionar por pico de carga em decorrência do calor extremo ocasionado na interrupção do fornecimento da energia elétrica, mas afirmou que está fazendo um mutirão para a troca dos equipamentos e desta forma solucionar o programa - veja nota na íntegra da empresa no final da matéria.   

Ao , a moradora Mara Micheletti, contou que na noite dessa segunda-feira (25.09) a luz foi interrompida por volta das 22h30 e a equipe da Energisa só conseguiu restabelecer a eletricidade depois das 10 horas desta manhã (26).

Segundo a morada, não é a primeira vez que eles passam pela situação e que há vários dias a queda de energia está sendo registrada durante a noite e as crianças estão tendo que dormir dentro de carros, para amenizar o calor.

“Eu tenho um bebê de 12 meses, um filho autista de 9 anos, além do meu pai que é idoso e hipertenso, e está impossível ficar dentro de casa sem energia. Então temos que passar a noite no carro” desabafou a moradora.

No loteamento São Jorge, a situação não é diferente. A moradora Eva Marques disse ao que eles são obrigados a trabalhar exaustos e com sono, pois eles passam a noite acordados por causa da falta de energia. 

No grupo de comunicação do residencial Athaide Monteiro, os várzea-grandenses relatam as dificuldades que têm enfrentado por causa da falta de energia, a moradora Wanessa, conta que tem um bebe que nasceu apenas 5 dias e ele não consegue dormir durante a noite por conta da forte onda de calor.

Outro Lado - Em nota, a concessionária Energisa relatou ao que os transformadores de energia estão apresentando falhas por conta do calor excessivo e picos de consumo. De acordo com a empresa, na noite dessa segunda (25) os termômetros marcavam 36ºC às 19h na Capital, e 21 transformadores pararam de funcionar em Mato Grosso por pico de carga.

A Energisa relatou que os maiores problemas estão sendo gerados em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Campo Verde e Alta Floresta, assim como reforçou para os clientes em caso de problema entrarem em contato com a concessionário por meio do canais de atendimento. 

Veja nota na integra

Energisa esclarece que está fazendo um mutirão para a troca de transformadores que estão apresentando falhas por conta do calor excessivo e picos de consumo. Foram trocados vinte e um equipamentos principalmente em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde. Desde agosto, quando começou a onda de calor, já foram substituídos 180 equipamentos. Esse total é 74% maior do que o mesmo período no ano passado.

A empresa reforça que o problema é pontual, mas entende a reclamação dos clientes já que a falta de energia torna ainda pior a sensação de calor. Por isso, equipes estão atuando 24 horas por dia, de segunda a domingo, até mesmo nos horários de pico de calor, quando os eletricistas sentem mais a temperatura. A companhia reforça os clientes impactados façam o acionamento via canais de atendimento. São eles:

- Call Center 0800 646 4196
- Agências de atendimento
- Assistente Virtual Gisa: www.gisa.energisa.com.br
- Site da Energisa: https://www.energisa.com.br/

A série história de calor no país impacta no consumo e nas estruturas que levam energia às casas e empresas. Mato Grosso registrou em agosto a maior carga já medida em 23 anos, chegando ao pico de 2.2 gigawatts de demanda máxima distribuída no ano. Para se ter uma ideia, em 2020 quando o estado enfrentou a maior seca em 60 anos e uma onda de queimadas que devastou o Pantanal, o maior pico de consumo de energia foi registrado em outubro, com 2.0 gigawatts de demanda máxima distribuída no ano.

 Leia também - Moradores protestam em frente à Câmara de VG contra falta de água

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