A Secretaria de Saúde de Várzea Grande informou ao promotor da 6ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, Carlos Henrique Richter em audiência nesta segunda-feira (18.11), que a empresa Cipe – Cirurgia Pediátrica, não comprova os serviços prestados de forma correta.
Segundo o assessor de gestão da Prefeitura de Várzea Grande, Sérgio Freitas, diversas irregularidades foram constatadas no contrato com a empresa
“Repetia o nome do servidor, de paciente. Olhados nos prontuários, não achamos nenhum paciente. Nós mandamos. Essa notificação para a empresa manifestar. A empresa se manifestou depois de meses. Nenhum profissional médico que estava trabalhando estava cadastrado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, que é obrigatório”, afirmou o assessor.
A 6ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande requisitou os contratos e respectivos comprovantes de pagamentos referentes ao exercício de 2024, com as empresas terceirizadas que prestam os seguintes serviços: imagem (tomografia, ultrassom e ressonância; padaria; lavanderia; fornecimento de água mineral; manutenção dos aparelhos de ar condicionado; transporte de UTI terrestre, devendo o CAAD confirmar o recebimento via telefone.
Segundo o promotor Carlos Henrique Richter, na semana passada, foi feita uma vistoria, sendo comprovado a retomada na prestação de serviço da tomografia, ultrassom e ressonância.
“O que tem chegado ao Ministério Público, a questão da deficiência no hospital e Pronto-Socorro, relacionado aos prestadores de serviço, que por ausência de pagamento pararam de fornecer os serviços, como de imagem e até alimentação. Nessa semana que passou verifiquei que esses serviços foram retomados pelos prestadores. Não sei se realmente foram feitos os parâmetros ou não, até pedi a recomendação”, declarou o promotor.
A demissão de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da Unidade, bem como, denúncia de falta de medicamentos também foram discutidas na audiência. “Alguns medicamentos estavam em falta, fora o atendimento estrutural da unidade, ar condicionado, equipamentos, e diversas situações. Chegando ao conhecimento do Ministério público. Além disso, a dispensa de alguns profissionais que ali trabalhavam, médicos, profissionais da enfermagem, serão objetos de nossa discussão”, declarou Carlos Henrique.
O promotor Carlos Henrique Richter ouve também o Conselho Municipal de Saúde de Várzea Grande, o Conselho Regional de Medicina; a Direção do Hospital e Pronto Socorro de Várzea Grande; a Direção do Escritório Regional de Saúde da Baixada Cuiabana.
Outro lado
O não conseguiu contato com a Cipe – Cirurgia Pediátrica. O espaço segue aberto para manifestação.
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