A secretária interina de Saúde, Maria das Graças Metelo afirmou em entrevista ao nesta segunda-feira (18.11), que a Prefeitura de Várzea Grande terá que demitir até 405 servidores para atingir a meta imposta na legislação. Conforme a secretária, até o momento, foram demitidos 240, ou seja, até dia 31 de dezembro poderá demitir mais 201 trabalhadores.
“Para gente atingir a lei tem que ser 405 servidores, até o momento demitiu 240. E deixar bem claro que com esses desligamentos não estamos com insuficiência nas escalas de trabalho, não teve prejuízo nenhum", afirmou Metelo.
Quanto à irregularidade na comprovação de prestação de serviço pela empresa Cipe – Cirurgia Pediátrica, Maria das Graças Metelo afirmou que o município apurou os fatos e as inconsistências. “Nós não vamos pagar coisas irregulares", afirmou Gracinha.
Sobre as repetições de pacientes, Maria das Graças Metelo afirmou que a Controladoria do município e a equipe técnica detectaram a irregularidade. “A gente está resolvendo, nós vamos conversar, nós não poderíamos pagar coisas com inconsistências. Eles alegam que foi erro de digitalização, então eles precisam apurar, mandar para gente para a gente prestar o pagamento para eles.”
Maria das Graças Metelo também respondeu sobre os médicos concursados que prestavam serviço para a empresa. “Eles eram concursados que prestavam serviços para a empresa, não pode. Eles não responderam ainda pra gente, nós vamos ter uma conversa, como nós demos cinco dias, para restabelecer o serviço ou eles pedem desistência do contrato.”
O que diz o CRM
O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), Osvaldo Cesar Pinto Mendes afirmou que foram feitas duas fiscalizações no Hospital e Pronto Socorro de Várzea Grande (PS/VG).
“Essa é a segunda fiscalização que o CRM faz, a gente tinha denúncias de atrasos das empresas como também faltas de medicamentos, das goteiras, da estrutura, então, cabe ao CRM fazer a fiscalização. E ela foi feita, encontramos uma série de inconformidades, entregamos esse relatório ao Ministério Público e demos um prazo para que a Secretaria Municipal de Saúde contornar essas situações, demos o prazo de 30 dias para isso", destacou Osvaldo Cesar.
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