14 de Novembro de 2024
14 de Novembro de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Cidades Terça-feira, 24 de Setembro de 2019, 15:04 - A | A

Terça-feira, 24 de Setembro de 2019, 15h:04 - A | A

Habeas Corpus

TJ manda soltar suspeito de participar da chacina que deixou 9 mortos em Colniza

Lucione Nazareth/VG Notícias

Montagem VG Notícias

Paulo Neves Nogueira

Paulo Neves Nogueira

Os desembargadores da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) revogaram nesta terça-feira (24.09) a prisão de Paulo Neves Nogueira acusado de ser um dos autores da chacina que vitimou nove pessoas, na Gleba Taquaruçu do Norte, em Colniza, (a 1.065 km de Cuiabá), em abril de 2017.

Paulo Neves foi preso em maio de 2017 no distrito de Tabajara, em Machadinho D´Oeste, no Estado de Rondônia, como sendo um dos executores da chacina. O crime teria sido cometido supostamente a mando, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), de Valdelir João de Souza.

Na época dos fatos, o MP apontou que Paulo e outras três pessoas integravam um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como matadores de aluguel, sendo contratados para ameaçar e executar pessoas.

Consta da denúncia, que o grupo a mando de Valdelir, foram até Taquaruçu do Norte munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.

A defesa de Paulo ingressou com Habeas Corpus requerendo a concessão de liberdade do cliente tendo vista a despronúncia dele por parte do MP.

Na sessão de hoje da Primeira Câmara Criminal, o desembargador-relator, Orlando Perri, apresentou voto pela concessão do HC afirmando que o Ministério Público requereu a despronúncia Paulo Neves, e que ao analisar os autos não encontrou indícios suficientes da participação dele na autoria da chacina.

“Estou concedendo em parte o HC Paulo Neves Nogueira mediante a concessão de medidas cautelares”, disse o desembargador. Entre as medidas cautelares está o uso de tornozeleira eletrônico e proibição de manter contato com os demais réus, entre eles o seu tio Pedro Ramos Nogueira, conhecido como Doca, acusado de participar da chacina.

O voto de Perri foi acompanhado pelos desembargadores Paulo da Cunha e Marcos Machado.

 

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760