Moradora de Várzea Grande, Maria Helena, que é usuária do Transporte Coletivo do município, disse ao 
oticias, que está indignada com a falta de fiscalização no Terminal André Maggi, em relação à superlotação dos ônibus e a falta de higiene no local. Ela disse que é inadmissível o Poder Público municipal fechar os olhos e não enxergar que o terminal pode ser um foco em potencial de transmissão do coronavírus.
Segundo ela, não adianta o prefeito baixar decreto autorizando apenas o transporte de passageiros sentados, pois se não houver fiscalização ninguém vai respeitar. “Eu sei que também é responsabilidade do ser humano, mas ainda existem pessoas que não acreditam que essa doença do coronavírus está matando”.
Maria disse que mesmo com 100% da frota funcionando, ainda não suporta a demanda de pessoas que passam pelo terminal diariamente.
Para ela, os usuários do transporte público estão abandonados e esquecidos naquele terminal pelo Poder Público, pois não existe fiscalização para nada. Ela contou que não tem como eles ficarem protegidos da doença, pois são muitas pessoas, além dos comércios ambulantes e andarilhos que trafegam por lá.
Maria Helena acredita que se tivesse mais fiscalização por parte da Prefeitura, as coisas ficariam melhores. “Eles poderiam designar um servidor só para cuidar da fiscalização, ainda mais nessa época de pandemia. O trabalho da Prefeitura é orientar a população. Será que eles não conseguem enxergar o que está aconntecendo meu Deus?", indagou.
Outro lado – A reportagem do oticias conversou com o secretário de Comunicação, Marcos Lemos, que afirmou que existe fiscalização por parte do Poder Executivo, no entanto, jogou a responsabilidade aos passageiros que não respeitam.
Lemnos afirmou ainda, que esteve no local, e entrevistou os usuários questionando se eles percebiam que os ônibus já estavam lotados, e eles responderam que não se importavam.
O prefeito Kalil Baracat (MDB) editou um decreto nesta semana, determinando que os ônibus trafegassem com a capacidade de 50%, ou seja, somente pessoas sentadas, mas de acordo com a denúncia da moradora da cidade, não é isto que está acontecendo.
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