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Cidades Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2021, 14:10 - A | A

Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2021, 14h:10 - A | A

VÁRZEA GRANDE

Seduc aguarda audiência para decidir sobre militarização do Nadir de Oliveira, em VG

Adriana Assunção/VG Notícias

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) irá decidir sobre a possível militarização da escola estadual Nadir de Oliveira, em Várzea Grande, somente após uma audiência pública marcada para a próxima quinta-feira (21.01), às 19 horas. A informação é do secretário da pasta,  Alan Porto, em entrevista à imprensa.

A Escola Nadir de Oliveira será a primeira a ser implantada, tendo como modelo a Escola Militar Tiradentes - e a escolha será definida por meio de voto.

“No caso da escola Nadir, temos feito audiências públicas, conversado com os pais e com a comunidade escolar, só depois disso a Seduc tomará uma decisão se vai tornar aquela unidade Militar ou se vai tornar uma unidade que vai ter uma gestão compartilhada. Então está marcado para o dia 21, uma audiência lá na Nadir para ouvir os pais, os professores, ouvir toda comunidade escolar, só depois dessa audiência a Seduc vai tomar essa decisão”, enfatizou o secretário na sexta-feira (15.01) .

Alan Porto enfatizou que o número de escolas militares no Estado, não representa nem 1%. Ele ainda frisou que as unidades militares possuem os melhores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). “Então é muito importante que esteja claro, a Seduc não está tomando nenhuma decisão sem ouvir os pais e a comunidade escolar. Hoje nós temos oito escolas militares, a partir de fevereiro vão ser 12, isso não representa nem 1% da quantidade das unidades escolares. A gente tem percebido nos indicadores, que as escolas são sim de qualidade, tem as melhores Idebs. Então isso tem que ser levado em conta”, encerrou.

Contudo, o oticias teve acesso a um informativo produzido por parte da comunidade escolar, que se opõe a militarização da escola Nadir de Oliveira, contendo críticas ao modelo militar.

“Não somos contra as escolas militares, somos contra a militarização das atuais escolas públicas e gratuitas. As escolas militares devem ser criadas e mantidas com recurso das forças de segurança, defendemos a gestão democrática, recursos públicos para escolas públicas, profissionais concursados e não indicados. Se o Governo do Estado garantir essas condições, os resultados de aprendizagem irão melhorar”, cita trecho do informativo. Veja no final da matéria

Já o quartel do Comando Geral da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa divulgou um informativo contendo perguntas e respostas para que a comunidade tire dúvidas sobre a transformação das escolas em militares. (Veja aqui)

Entre os questionamentos estão: "como ficará a situação dos alunos que desejarem não permanecer nas unidades transformadas em militares?". Neste caso, a diretoria explica que o aluno será facultado a transferência para outra escola da rede pública estadual, conforme estudo da SEDUC sobre a possibilidade de remanejamento de alunos.

 

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