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Cidades Sexta-feira, 10 de Setembro de 2021, 08:11 - A | A

Sexta-feira, 10 de Setembro de 2021, 08h:11 - A | A

CUSTO DE R$ 6 MI

Secretário diz que comprar água de Cuiabá para VG é inviável: "Teria que abrir a Feb novamente"

O Poder Executivo teria um gasto de R$ 6 milhões com o empréstimo da água

Gislaine Morais/VGN

VGN

Gonçalo

 

 

O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande e interino da Saúde, Gonçalo Barros, afirmou em entrevista ao No Ar, nessa quinta (09.09), que a proposta do deputado federal Emanuel Pinheiro Neto – Emanuelzinho (PTB), de “emprestar” água de Cuiabá para Várzea Grande é inviável para o município e o Poder Executivo teria um gasto de R$ 6 milhões.

Gonçalo explicou que uma equipe da Prefeitura, com a sua participação, chegou a fazer um estudo de viabilidade do local no início da gestão. “Eu posso falar com propriedade que existe viabilidade, porque eu participei do planejamento inicial, e lá no começo nós fomos informados que quando existia a antiga Sanemat, já existia uma Estação de Tratamento de Água (ETA) de 180 litros por segundo, localizada no Porto. E existia também uma adutora que atravessa o Rio Cuiabá e trazia água para Várzea Grande”.

O secretário disse que a ideia despertou interesse, e tecnicamente a equipe vislumbrou a possibilidade, enquanto a ETA do Cristo Rei não ficasse pronta. Segundo ele, fazer a viabilidade disso, de Várzea Grande poder comprar água da concessionária Águas Cuiabá, que “parecia” se tratar de uma empresa privada seria a solução do momento.

No entanto, Gonçalo afirmou que quando foi procurar a direção da empresa, que demonstrou interesse, foi marcada uma reunião, mas no dia do encontro a direção desmarcou e explicou que o Executivo de Cuiabá teria pedido para suspender a reunião e comunicou que seria um assunto a ser tratado entre os prefeitos Kalil Baracat (MDB) e Emanuel Pinheiro (MDB) - de Cuiabá.

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“Isso não fez com que a equipe técnica parasse com o estudo de viabilidade, somente pensamos que seria melhor concluir o estudo e depois fazer essa política se necessário. O estudo então foi concluído e a adutora que atravessa o rio não existe mais. Então para trazer a água [180 litros por segundo] de Cuiabá para Várzea Grande, seria uma nova obra, abrindo a avenida da Feb, e trazendo a adutora e sairia a um custo de R$ 6 milhões e ainda com o prazo de seis a oito meses de execução.

Barros completou que após o final dos estudos, os técnicos arquivaram o projeto. “Eis que agora surgiu o assunto novamente como a ‘grande’ solução do problema da falta de água em Várzea Grande. Não querendo fazer qualquer tipo de deboche, mas neste momento, ela [proposta Emanuelzinho] se compara a proposta do ‘Mandioca’ de trazer água de Chapada dos Guimarães para Cuiabá”, comparou Gonçalo.

O gestor finalizou agradecendo a preocupação e a iniciativa do deputado Emanuelzinho. “Nós agradecemos e muito a preocupação do deputado Emanuelzinho, um jovem deputado que já demonstrou que gosta muito de Várzea Grande. E essa iniciativa dele, nós entendemos que realmente é de preocupação. O deputado disse que vai dispor de emenda para ajudar no sistema”, concluiu o secretário de Assuntos Estratégicos, Gonçalo Barros.

 

 
 
 
 
 
 

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