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Cidades Quinta-feira, 01 de Junho de 2023, 19:58 - A | A

Quinta-feira, 01 de Junho de 2023, 19h:58 - A | A

SEM PESCA

Ribeirinho ironiza auxílio do Governo Mendes e manda ele tentar sobreviver com três salários mínimos

"Pescador é guerreiro, pescador não é ladrão", destacou Salvador de Araújo Neto

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O pescador da comunidade de Estirão Comprido, a cerca de 9 km de Barão de Melgaço, Salvador de Araújo Neto classificou como “irresponsável” a proposta do Governo Mendes (União) que suspende a pesca por cinco anos nos rios de Mato Grosso. A declaração do ribeirinho que atua há 65 anos na profissão foi durante entrevista ao nesta quinta-feira (1º.06).

“Eu vejo de uma forma bastante irresponsável com nossos pescadores pantaneiros. Para colocar uma lei dessa, primeiro eles teriam que reunir com pescadores pantaneiros, para ver a situação dos pescadores no Pantanal. Apresentar oque poderia ser feito para esses pescadores para depois encaminhar a lei. Eles não querem saber dos pescadores, querem saber da vida deles, pescadores que se lasquem”, reclamou o profissional. 

Eu vivo de pesca há 65 anos. Eu nasci na beira do rio, criei na beira do rio pescando

Salvador destacou os deputados Wilson Santos (PSD) e Juca do Guaraná Filho (MDB) que atuam na defesa dos pescadores. “Agradecemos todos os pescadores a favor da pesca”.

Sobre o auxílio oferecido pelo governador Mauro Mendes (União), autor do projeto, o pescador ironizou pedindo ao Chefe do Poder Executivo, que estude mais. Segundo Salvador, o valor é baixo, considerando que três salários mínimos ainda é pouco.

Leia também: Wilson diz que pescadores não querem esmolas e afirma que Governo propõe pagar R$ 330 no 3º ano proibitivo

“Eu falo mais uma coisa para o governador do Estado, que ele tem que estudar para ele conhecer a situação do pantaneiro. É o pantaneiro é quem vive e cuida do Pantanal. Eu vou dar um remo e uma canoa para ele, e, dar três salários mínimos para ele viver no Pantanal, para ver, se ele à capaz de viver com três salários”, declarou.

"Pescador é guerreiro, pescador não é ladrão. Pescador nunca bateu porta de Prefeitura nem do Palácio Paiaguás para pedir nada para ele. Mas eu já havia desconfiado disso, que teve deputado que arrumou enxada, machado, pá e carrinho e foi distribuir para o pessoal lá. Se eles querem nos ajudar, porque não colocam criação de peixe para todos os moradores de Barão e só depois tirar os pescadores do Rio”, reclamou.

Vale destacar que após dois pedidos de vistas, que adiou a votação, o projeto governamental retorna a pauta de votação nesta sexta-feira (02.06) em sessão extraordinária da Assembleia Legislativa, marcada para às 10 horas.

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