Professores e técnicos da rede municipal de educação de Cuiabá decidiram manter a greve, que começou na última terça-feira (01.09). Os profissionais contrariaram a decisão da desembargadora do Tribunal de Justiça, Nilza Maria Pôssas de Carvalho, que decretou ilegalidade da paralisação nessa quarta-feira (02).
Conforme a magistrada, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) não cumpriu os requisitos legais para o movimento, e considerou que a greve prejudica 46 mil alunos do município.
Os profissionais rejeitaram a proposta da Prefeitura de reajuste salarial de 2,3% e vão manter a paralisação, mesmo sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
Segundo dirigentes do Sintep/Cuiabá, os trabalhadores da educação reivindicam 3% a partir de janeiro, realização de concursos públicos para a carreira, rapidez na publicação de processos referentes à aposentadoria, recebimento de férias e licenças-prêmio que estão vencidas, revisão da lei orgânica da categoria, cursos de qualificação e reformas nas unidades de ensino.
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