O presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), Carlos Alberto Arruda, disse que a autarquia tenta negociar uma dívida de R$ 128 milhões com a Energisa. A revelação ocorreu ao participar da sessão ordinária da Câmara Municipal.
De acordo com ele, a dívida milionária é oriunda de faturas de energia elétrica não pagas em gestões passadas, porém, evitou detalhar os períodos.
Carlos Alberto revelou ainda, que irá apresentar nos próximos dias uma terceira proposta à concessionária de energia, sendo que as duas primeiras não foram aceitas, para quitação do débito. A intenção, segundo o gestor, é que a Energisa retire juros, multas e demais encargos da dívida, e desta forma reduzir o valor para R$ 56 milhões.
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Conforme o presidente do DAE, em uma das tratativas, a concessionária retirou a carência para quitação do débito e acrescentou juros na ordem de 0,8% em cada parcela. “Nós queremos baixar esses juros para 0,5% e ter uma carência sobre parcela. Nós queremos pagar R$ 56 milhões da dívida total que irá ficar sem juros, multas e outros encargos, em 180 meses. Essa proposta é melhor do que nós pagaRmos os R$ 128 milhões”, justificou Carlos Alberto. Desta forma, as parcelas ficariam na ordem de R$ 311 mil por mês, com prazo de pagamento em 15 anos.
Ele disse que o prefeito Kalil Baracat (MDB) se comprometeu a trabalhar para honrar com o pagamento das parcelas, mesmo que a atribuição seja do DAE/VG e não da Prefeitura Municipal.
O Gestor contou que o comprometimento do prefeito com as parcelas está relacionado a baixa arrecadação da autarquia e que inclusive neste mês, não conseguiu honrar com o pagamento da conta de energia elétrica.
“Estávamos honrando todos os pagamentos em dia com a Energisa e sacrificando algumas coisas. Este mês a arrecadação caiu demais. Faltou água, não teve possibilidade de corte, e assim não conseguimos honrar com o valor da conta de luz. Nós estamos tendo um déficit de R$ 700 a R$ 800 mil mês. Então isso vai acumulando”, disse o presidente do DAE.
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