A Prefeitura de Várzea Grande pode pagar mais de R$ 2,3 milhões para cinco empresas fornecer materiais de limpeza ao município, conforme consta no pregão eletrônico 02/2015.
Ao todo o certame contou com 65 lotes, para aquisições de baldes, cestos de lixo, sabonetes, sabão, rodo, vassouras, detergentes, desinfetantes, água sanitária, sacos de lixo entre outros produtos de limpeza.
De acordo com o resultado do pregão eletrônico, disponível no portal da Bolsa de Licitações e Leilões do Brasil (BLL), a Prefeitura pode pagar R$ 314 mil em lixeiras, R$ 130 mil em rodo, R$ 105 mil em baldes de plástico, R$ 101 mil em sacos de lixo, R$ 98 mil em detergente, R$ 97 mil em cesto de lixo, R$ 95 mil em papel higiênico entre outros produtos de limpeza.
As empresas vencedoras da licitação para fornecer os produtos foram: Gramado Distribuidora e Comércio que ficou com o maior lote no valor de R$ 1.090.295,00 milhão; a Comercial Luar ficou com o segundo maior lote de R$ 511.276,00.
Além delas, foram vencedoras do certame a empresa Multipark Comércio e Serviços Representação Ltda no valor de R$ 441.400,48, A Provel Comércio de Alimentos no valor de R$ 177.685,00, e a empresa Sagassi Indústria e Comércio de Confecções que ficou com o menor lote no valor de R$ 12.435,00.
Porém, apesar de terem vencido o pregão as empresas ainda não homologaram o contrato com a Prefeitura de Várzea Grande por conta de ação na Justiça proposta pela empresa Comercial HF que tem sede em Cuiabá. A empresa tentou participar do certame, mas foi impedida pelo setor de licitações – como alega a própria empresa no processo que tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública de Várzea Grande.
Segundo consta na ação, o setor de licitações desclassificou a proposta apresentada pela empresa alegando problemas técnicos ocorrido no sistema eletrônico do pregão, não possibilitando a participação da mesma. A empresa chegou a ingressar com recurso junto ao setor de licitações para impedir o andamento do pregão, mas o pedido foi negado já que o órgão responsável pela realização da licitação (portal da Bolsa de Licitações e Leilões do Brasil) apontou que a empresa Comercial HF anexou a proposta incorretamente – não possibilitando que ela fosse analisada.
No entanto, a empresa não aceitou a resposta e ingressou na justiça com uma ação que visa cancelar todo o processo licitatório do pregão. A ação está em fase análise sob a responsabilidade do juiz José Luiz Leite Lindote.
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