O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB), contratou por meio de licitação, no mês setembro, sete empresas para aquisição de gêneros alimentícios destinados à merenda escolar da rede municipal de educação, pelo valor global de mais de R$ 7,5 milhões.
No entanto, diretores das escolas municipais denunciam precariedade na entrega da merenda escolar. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep-VG), Gilmar Soares, abóbora é o alimento que mais chega às escolas do município para servir como merenda escolar. “Alimentos como abóbora, chegam de saco e mais saco. Só que não dá para alimentar os alunos só com abobora” reclama Gilmar.
Ainda, conforme o presidente do Sintep/VG, a maioria das escolas municipais sofre com a irregularidade na distribuição da merenda escolar. Segundo ele, tem escolas da rede municipal que não tem alimentos básicos, como arroz, biscoito (bolachas) e condimentos (temperos). “A própria gestão da escola tem que tirar do próprio bolso para comprar estes produtos, porque estão em falta” relata Gilmar.
Conforme o presidente do Sintep, unidades educacionais recebem sacos de laranja e até de mamão, mas arroz, por exemplo, não vem chegando. “Existe a falta de produtos e queremos que a administração municipal possa revolver isso”, destacou.
Na intenção de alertar a atual administração sobre o problema que as escolas vêm passando, para que possa solucionar a questão da merenda escolar, os professores realizaram na manhã de hoje (04.11) um ato na frente da Prefeitura, com aboboras e vinagre nas mãos.
Outro Lado – Em entrevista ao VG Notícias, o secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião, disse que as denúncias são infundadas e que todas as escolas do município vêm recebendo toda a alimentação necessária e regularmente.
“Estamos enviando toda a semana os alimentos da merenda escolar para as escolas. Desafio quem está fazendo esta denúncia para provar. Estão falando besteira. Não existe isso, a alimentação está sendo distribuída com todos os gêneros alimentícios necessários para a merenda escolar. Isso é mais uma denúncia infundada”, declarou Jonas.
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