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Cidades Terça-feira, 20 de Agosto de 2019, 15:00 - A | A

Terça-feira, 20 de Agosto de 2019, 15h:00 - A | A

Escutas ilegais

Parentesco entre investigador e investigado pode comprometer ‘grampolândia’

Edina Araújo/VG Notícias

Reprodução

Coronel Siqueira

Coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior

Rinaldo Augusto Siqueira Sales, um dos investigadores da equipe do delegado afastado do caso dos grampos ilegais em Mato Grosso, Rafael Scatolon, é primo de primeiro grau do coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior, um dos investigados na operação Esdras e também citado por um dos militares como “ponte” para inserir “barriga de aluguel” nas interceptações telefônicas. À época, Siqueira era considerado “homem de confiança” do ex-governador Pedro Taques (PSDB). 

À época {setembro 2017}, Siqueira e mais seis foram presos durante a Operação Esdras, que investiga o esquema de grampos clandestinos operado por policiais militares, durante os anos de 2014 e 2015, Siqueira foi o primeiro membro da alta cúpula da PM a admitir, em depoimento à Corregedoria da Polícia Militar, que o ex-governador Pedro Taques  sabia dos grampos.

Conforme fonte do oticias, a participação de Rinaldo, na equipe, foi autorizada pelo delegado Rafael Scatolon. Este não é apenas um caso isolado que levou a suspeição e o afastamento do delegado, de acordo com a fonte, ele era ligado a mais dois investigados, Gustavo Garcia e Rogers Jarbas, ambos delegados.

Em um dos depoimentos, o cabo Gerson Corrêa afirmou que era Siqueira que entregava ao coronel Evandro Lesco ou ele {Gerson}, os números de interesse do ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques e do ex-governador Pedro Taques, para serem ouvidos de forma ilegal.

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“Esses números foram repassados dentro da Casa Militar, tudo com o interesse do secretário chefe da Casa Civil. Fiz um relatório entreguei para o Lesco, não sei se foi ele ou o coronel Siqueira que levou para o Paulo Taques”, afirmou o cabo que assegurou nunca ter recebido lista diretamente com os primos Taques, mas sim com Siqueira.

Ainda conforme investigação, no processo de recrutamento de policiais militares para atuarem no campo operacional da organização, como por exemplo, realizar trabalho de escuta dos alvos manutenção dos equipamentos, houve participação direta do coronel Airton Benedito de Siqueira Júnior.

Segundo fonte do oticias, com tantas “infiltrações” fica difícil uma investigação isenta. “Esses suspeitos são como erva daninha, se alastram por todo canto, dificulta as investigações e a conclusão do inquérito”, avaliou a fonte.

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