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Cidades Sexta-feira, 28 de Junho de 2019, 09:00 - A | A

Sexta-feira, 28 de Junho de 2019, 09h:00 - A | A

Paralisação

Pagamento dos dias cortados depende da suspensão da greve, diz Mendes

Gislaine Morais/VG Notícias

 

Sintep/MT

 

Durante audiência de conciliação entre o Governo do Estado e representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintep/MT) realizada nessa quinta-feira (27.06), no Núcleo de Mediação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT), o executivo apresentou uma proposta e afirmou que o pagamento dos dias cortados está condicionado ao retorno dos profissionais às salas de aula.

De acordo com a presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, o Sindicato aguarda que o Governo apresente um documento formalizando a proposta feita durante a audiência. “Nós estamos no aguardo que o governo apresente um documento, e que avance nas pautas de negociação, que foram objeto da greve por tempo indeterminado”, afirmou.

Ainda segundo ele, a condição do Governo será avaliada e votada em Assembleia Geral, na próxima segunda-feira (01.07).

Ele ressaltou que o Governo apresenta a proposta que ele quiser, porém, tem proposta que é indefensável. “A categoria deixou bem claro, o que encerra a greve é uma proposta que mostre no horizonte a aplicabilidade em que período a Lei 510/2013, que é uma lei que está em vigência e o governador Mauro Mendes (DEM) não pode ser seletivo e dizer qual que é a legislação que ele está cumprindo.”

O Gverno disse que só vai conceder aumento quando o conseguir enquadrar o gasto com pessoal no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49% do orçamento do Estado.

De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, o executivo acatou alguns pontos levantados pelos profissionais e propôs convocar 680 aprovados no concurso de 2017, pagar os direitos trabalhistas como 1/3 de férias para contratados, liberar de licença para qualificação e investir de R$ 35 milhões em escolas que precisam de manutenção e reformas.

Entretanto, a categoria alega que outras reivindicações importantes, como o reajuste salarial de 7,69% e a garantia da Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais, não foram consideradas.

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