Moradores e comerciantes situados na avenida Leôncio Lopes de Miranda, em Várzea Grande, reclamam que a Prefeitura Municipal começou uma obra de duplicação há um ano, mas não deu andamento.
Segundo eles, o local está com muita terra, poeira e em péssimas condições de trafegabilidade.
“É muita poeira, está escura, está perigosa. A entrada que dá acesso ao bairro Jardim Primavera já em chão puro. O trecho que eles asfaltaram já está cheio de buraco. A poeira é demais e só não fica mais difícil a situação porque um caminhão-pipa do DAE passa por lá e joga água, se não seria impossível passar por ali”, contou a internauta Danyela Simi ao VGN.
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A internauta enviou vídeos do local e do caminhão-pipa jogando água na via. Além disso, é possível perceber que os caminhões da empresa Terraplenagem Centro Oeste Ltda (Construtora TCO), responsável pela obra, estão parados no canteiro.
Ao VGN, o secretário de Viação, Obras e Urbanismo, Luiz Celso de Moraes, afirmou que as obras terão uma “nova roupagem” a partir da próxima semana.
“A obra estava parada por que tivemos problemas com a empresa responsável. Mas, já notificamos ela e a partir da próxima aquela obra terá uma nova roupagem. Ela será retomada e concluída. Entendemos os transtornos causados, assim como temos conhecimento, e por isso não medimos esforços para solucionar o problema”, declarou o gestor.
Ainda segundo ele, outro motivo pela demora da obra foi a mudança no projeto. “O projeto inicial era para que fosse realizado apenas o alargamento da via, depois decidimos pela duplicação. Esse foi um dos motivos da demora e do entrave com a empresa”, explicou.
O contrato e problemas na obra
O VGN apurou que a Construtora TCO foi contratada pela Prefeitura de Várzea Grande em 06 de julho de 2020, ou seja, na gestão da prefeita Lucimar Campos (DEM) para DE pavimentação e drenagem avenida Leôncio Lopes de Miranda (rodovia MT-050), trecho entre avenida Alzira Santana e a MT-407 (rodovia dos Imigrantes) com extensão total de 4,508 km. A obra está orçada inicialmente em R$ 13.287.066,90 milhões. Porém, desde então o contrato recebeu dois ativos passando seu valor total para R$ 16.599.657,80 milhões.
Todavia, segundo consta do contrato, a Secretaria de Viação, Obras e Urbanismo de Várzea Grande, por meio do secretário Luiz Celso, notificou extrajudicialmente, em 28 de dezembro do ano passado, a empresa após realização de vistoria in loco constatar “vários recalques na pista de rolamento, diversos borrachudos, boca de lobos inacabadas, meio fio e sarjeta de péssima qualidade”.
“Assim, NOTIFICAMOS a referida empresa execute os reparos necessários na obra com maior brevidade possível, nos termos do pactuado em contrato, sendo que o não cumprimento ensejara nas tomadas das medidas legais cabíveis”, diz trecho do documento.
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