por Thaiza Assunção/VG Notícias
A mãe da criança encontrada morta no dia 19 de março em um canavial da região de Tangará da Serra, (242 km de Cuiabá), assumiu que abusou e assassinou o próprio filho de dois anos de idade.
De acordo com a Polícia Judiciária Civil (PJC/MT), em depoimento após a prisão, Rosana de Oliveira Golart, 18 anos, inocentou o companheiro do crime, Paulo Edson da Silva, 43, que era padrasto do garoto.
De acordo com a delegada, Liliane Diogo, a acusada contou em detalhes como cometeu o crime e levou os policiais até o local, mostrando passo a passo até a morte da criança, em um ponto do canavial, a 450 metros da casa da família, onde teria utilizado um pedaço de madeira para golpear o menino.
Depois, acreditando que a criança estava morta, depositou o corpo em outro ponto do canavial, mais de 2 quilômetros da casa. No entanto, a péricia concluiu que a criança ainda estava viva quando foi deixada no local e morreu em decorrência de choque hipovolêmico, perda de sangue.
A delegada informou ainda, que o padrasto do menino, em interrogatório, negou envolvimento no assassinato e disse que passou a desconfiar da “frieza” da mulher. Conforme a delegada, a confissão da mãe bate com as investigações e os laudos periciais. “Concluímos então que ela não está mentindo. Mas vamos continuar investigando”, declarou.
O caso: O assassinato da criança chegou ao conhecimento da polícia no dia 18 de março. A família da vítima registrou boletim de ocorrência dando conta de seu desaparecimento. No outro dia, o corpo do menino foi encontrado em um canavial próximo à casa onde ele morava com o padrasto, a mãe e o irmão. O cadáver apresentava marcas como uma lesão no rosto.
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