Os bebês Eduardo e Felipe trocados em uma maternidade de Alta Floresta (800 km de Cuiabá) voltarão ao convívio da família biológica. Na última terça-feira (17.04), as famílias dos meninos que nasceram em maio de 2017 decidiram desfazer o erro em uma audiência de conciliação na 3° Vara Civil de Alta Floresta.
Francielli Monteiro Garcia foi à primeira mãe a desconfiar do engano. Em sete de fevereiro ela postou o relato em uma rede social. Segundo ela, após o parto do filho no Hospital Regional de Alta Floresta ela passou mal e teve que retornar ao centro cirúrgico, e não teve o primeiro contato com o recém-nascido.
Já em casa, ao dar o banho na criança, ela notou que a pulseira colocada no recém-nascido tinha o nome de outra mulher. Desconfiada, ela ligou no Hospital, mas foi convencida que não havia engano.
Cinco meses após o nascimento durante uma consulta de rotina, Francielli encontrou em um posto de saúde e a mãe e seu filho biológico. Já desconfiada, ela notou as características do marido na criança e solicitou um exame de DNA, que comprovou que o bebê que ela cuidava há seis meses não era seu filho biológico.
Segundo decisão da juíza Janaína Rebucci Dezanetti, nos próximos três meses as famílias terão convivência diária, inclusive no período noturno, para que as crianças possam dormir com as mães biológicas.
Irany Santos, tia de Francielle postou na noite de ontem (17.04) uma foto em que a sobrinha aparece com o filho biológico e comentou a emoção. “Acabou de fazer a troca das crianças. Agora que meu coração vai para de bate meu Deus”.
Caso: Uma sindicância foi aberta para apurar as responsabilidades do Hospital pela Secretaria Estadual de Saúde.
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