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Cidades Terça-feira, 18 de Abril de 2017, 08:18 - A | A

Terça-feira, 18 de Abril de 2017, 08h:18 - A | A

ZONA RURAL

Justiça obriga Prefeitura de MT regularizar transporte escolar para garantir início de ano letivo

Redação VG Notícias

 

Algumas escolas da zona rural de Peixoto de Azevedo, distante 675 Km de Cuiabá, ainda não iniciaram o ano letivo por falta de transporte escolar. Uma liminar concedida ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso estabelece o prazo de 10 dias, a contar da data da notificação da decisão, para que o município regularize o serviço, caso contrário, terá que arcar com o pagamento de multa diária no valor de R$ 5 mil.

Além de consertar ou substituir os ônibus que apresentam falhas mecânicas, o município deverá providenciar reparos das estradas e pontes por onde passam esses veículos. No prazo de 10 dias, também terá que realizar vistorias em todos os ônibus escolares e nas estradas destinadas ao tráfego desses veículos com apresentação de relatório conclusivo sobre a situação enfrentada e apresentação de cronograma das providências que serão empreendidas.

Todos os anos, conforme o Ministério Público, são registradas denúncias sobre a ausência do funcionamento regular do transporte escolar em Peixoto de Azevedo, o que evidencia a falta de planejamento do poder público municipal. Os problemas são sempre os mesmos: falta de combustível, veículos quebrados e as péssimas condições das estradas e das pontes.

“O município havia se comprometido a regularizar o transporte escolar até o dia 27 de março, o que não ocorreu. O problema persiste e constatamos que algumas escolas rurais sequer possuem prazo para o início de suas atividades em razão da precariedade das estradas e ausência de ônibus em condição de trafegabilidade”, ressaltou a promotora de Justiça Daniele Crema da Rocha de Sousa.

Na decisão liminar, a juíza substituta Suelen Barizon destaca que a situação enfrentada em Peixoto de Azevedo vem se agravando e cita que já foram ajuizadas inúmeras ações civis públicas objetivando compelir que o ente municipal cumpra com o seu dever e garanta serviços públicos de qualidade. “Entendo que o descaso reiterado com a população, especificamente aos infantes e adolescentes, os quais são a esperança desta sociedade, não mais pode ser aceito como situação corriqueira nesta municipalidade”, ressaltou.

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