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Cidades Terça-feira, 24 de Setembro de 2019, 16:00 - A | A

Terça-feira, 24 de Setembro de 2019, 16h:00 - A | A

Operação Crédito Podre

Juiz reconhece delação de empresário morto após detalhar esquema de sonegação em MT

Lucione Nazareth/VG Notícias

Montagem VG Notícias

Wagner Florêncio Pimentel

Wagner Florêncio Pimentel

O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Tadeu Luiz Rodrigues, confirmou a delação premiada do empresário Wagner Florêncio Pimentel, assassinado em fevereiro deste ano em Cuiabá, na Ação Penal oriunda da Operação Crédito Podre que apura esquema de sonegação de R$ 140 milhões em Mato Grosso.

Em despacho realizado nessa segunda-feira (23.09), o magistrado apontou que Wagner Florêncio, antes de falecer, de fato realizou a delação e detalhou o esquema de sonegação fiscal no Estado e que os dados serão compartilhados com o Ministério Público Estadual (MPE).

“Considerando que o requerimento formulado às fls. 3703, em que o Núcleo de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, solicitou o compartilhamento de provas que façam referência ao Termo de Colaboração Premiada de Wagner Florêncio Pimentel, é questão atinente aos Autos nº.... – Cód. ...., DETERMINO o seu desentranhamento, procedendo a juntada nos autos correspondentes”, diz trecho do despacho.

Além disso, o juiz designou datas para audiências de instrução no processo penal. As audiências foram marcadas para os dias 04, 11 e 13 de novembro das testemunhas de defesa e acusação. Entre os dias 02, 04 e 06 de dezembro, serão interrogados os 13 acusados de participarem do esquema.

São réus na ação: Almir Cândido de Figueiredo, Rivaldo Alves da Cunha, Paulo Serafim da Silva, Kamil Costa de Paula, Evandro Teixeira de Rezende, Paulo Pereira da Silva, Diego de Jesus da Conceição, Marcelo Medina, Theo Marlon Medina, Cloves Conceição Silva, Paulo Henrique Alves Ferreira, Jean Carlos Lara, Rinaldo Batista Ferreira Júnior, Rogério Rocha Delmindo, Neusa Lagemann de Campos, Keila Catarina de Paula e Alysson de Souza Figueiredo.

Eles são acusados de usarem no mínimo 20 empresas fantasmas ou de fachadas no esquema que teria sonegado mais de R$ 140 milhões do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Estado.

 
 
 

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