Carla Daniela Padilha da Silva, 29 anos, morreu de meningite, no último sábado (12.11), em Sinop. Ela deixa o marido e dois filhos, de 7 e 10 anos.
O marido da vítima, João Damasceno, em entrevista a sites locais, acusou a Unidade de Pronto Atendimento de Sinop de negligência médica. Segundo ele, a esposa buscou por atendimento na UPA na última quinta-feira (10), mas foi liberada após receber soro.
Ele ainda contou que os médicos não constataram os sintomas da doença e deram alta para Carla, mesmo ela reclamando de fortes dores de cabeça.
Contudo, em nota, a Prefeitura de Sinop alegou que os profissionais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) prestaram todo o atendimento necessário à paciente.
Conforme a nota, ela foi acolhida na unidade em 11 de novembro, e regulada para o hospital regional Hilda Stranger Ribeiro, da cidade de Nova Mutum, através do Sistema de Regulação Nacional (SISREG), administrado via Secretaria de Estado de Saúde (SES), com indicativo/suspeita de meningococcemia aguda.
“Sua regulação para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e transferência, foram providenciadas, ainda na noite do mesmo dia de sua adminção” cita trecho da nota.
Vale destacar que meningoccemia é uma infecção bacteriana aguda, rapidamente fatal e pode causar uma inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso central - (meningite) / infecção generalizada (meningococcemia].
Leia também - PF cumpre mandados em Cuiabá e Rondonópolis por compra de votos; primeira-dama é alvo
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).