Os professores da rede municipal de Várzea Grande iniciam nesta terça-feira (22.10), greve por tempo indeterminado. Com a paralisação, mais de 25 mil alunos devem ficar sem aulas no município.
A categoria cobra do prefeito Walace Guimarães (PMDB) a revisão do PCCS, para organizar a estrutura dos cargos e funções dos profissionais da Educação do município. A classe defende ainda, uma mudança na jornada de trabalho dos professores, passando a ser 30 horas, com opção de permanecer na jornada de 25 horas (em extinção) apenas os professores dos anos finais do Ensino Fundamental.
Segundo a categoria, o secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião, não enviou até agora a minuta do estudo do PCCS – realizada pelos professores em conjunto com a Secretaria de Educação -, para a classe deliberar. Conforme os profissionais, o documento foi enviado no dia 11 deste mês para o secretário - para que ele fizesse as correções que achasse necessário e depois enviasse para a categoria-, fato que não ocorreu.
A categoria informou ainda, que nesta terça - primeiro dia de greve-, os profissionais vão montar às 7h30, um acampamento em frente à Prefeitura do município, na intenção de “pressionar” Walace para que ele envie o mais rápido possível o PCCS da categoria à Câmara Municipal para ser apreciado e aprovado pelos vereadores.
Os profissionais prometem acampar das 07h30 às 17h30 na Prefeitura até sexta-feira (25.10), data da assembleia-geral da categoria para avaliar o movimento grevista.
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