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Cidades Quarta-feira, 15 de Maio de 2019, 14:01 - A | A

Quarta-feira, 15 de Maio de 2019, 14h:01 - A | A

Especial 152 Anos

Fundação Júlio Campos, há 32 anos capacitando profissionais

Rojane Marta/VG Notícias

Divulgação

Julio e laura campos

Júlio Campos - mantenedor da FJC e sua filha Laura Campos, atual presidente.

O ano era 1986. O então governador Júlio José de Campos, aos 40 anos de idade, estava encerrando o seu mandato, quando recebeu uma pensão vitalícia, paga mensalmente aos ex-governadores e amparada por lei, e decidiu aplicar este valor em algo que poderia ser revertido a favor da sociedade. Foi então, que decidiu constituir a Fundação Júlio Campos, e desde então, a entidade prepara diversas pessoas profissionalmente.

O local escolhido para instalar a entidade foi a casa de seus pais – senhor Júlio Domingos de Campos (“Seo Fiote”) e dona Amália Curvo de Campos -, onde ele cresceu com seus irmãos, e que fica situada no coração de Várzea Grande, na avenida Couto Magalhães. A casa, uma relíquia construída na primeira década do século 20, entrou para o patrimônio da família Campos em 1946.

Com brilho nos olhos, Júlio conta que a Fundação também foi uma forma de homenagear seu pai, pois, no local, há um memorial que conta a trajetória dele, o que, de certa forma, preserva a propriedade e a história de sua família.

A Fundação oferece cursos de capacitação profissional para a comunidade, como manicure e pedicure, corte de cabelo feminino e masculino, maquiagem, depilação, sobrancelha, corte e costura, artesanato, piano e outros instrumentos musicais, apoio à aprendizagem, arte-educação e educação ambiental. Somente neste semestre, segundo Júlio, há 150 alunos matriculados na Fundação.

O fundador conta que, ao longo dos 32 anos, a Fundação Júlio Campos já formou milhares de jovens e de pessoas adultas nos mais diversos cursos em que são oferecidos. “Temos hoje pessoas que estão estabelecidas financeiramente, com sua vida profissional organizada, graças aos cursos que a Fundação Júlio Campos vem prestando nestes mais de 30 anos” avalia.

Com orgulho, Júlio diz que atualmente a entidade é presidida por sua filha, a jornalista e publicitária Laura Cristina Pinto de Campos. “A Laura dedica parte do seu tempo para cuidar da Fundação Júlio Campos, uma entidade bastante respeitada, reconhecida como de utilidade pública, não só pela Câmara e Prefeitura Municipal de Várzea Grande, por meio de lei municipal, como também pelo Governo do Estado - através de Lei aprovada pela Assembleia Legislativa, pelo Governo Federal - através do Ministério da Educação e Cultura e também do Ministério da Justiça” ressalta, ao completar que a Fundação está apta a receber dotações federais e estaduais, porém, nos últimos anos, não houve nenhum tipo de convênio com os Governos Federal e Estadual.

Júlio Campos explica que a Fundação está empenhada em valorizar também uma política ambiental, participando ativamente de cursos voltados para o meio ambiente e para o desenvolvimento econômico e social de Várzea Grande e na Baixada Cuiabana.

Outro papel desempenhado pela Fundação Júlio Campos é a oferta de serviços comunitários para a população de Várzea Grande, em parceria com a Prefeitura. “Nós levamos nossos alunos para darem assistência nos bairros, nesses mutirões de cidadania que são realizados. A fundação sempre está presente nos acontecimentos de Várzea Grande” destaca.

Atendimento - A fundação está há mais de 32 anos prestando serviços relevantes à população e por isso é muito bem acolhida pela juventude e sociedade várzea-grandense e mato-grossense.

No local, são atendidos jovens e adultos de várias idades, e de acordo com Campos, não há critério para escolher o aprendiz. “Não tem critério, é livre e gratuito, o único investimento que a pessoa precisa fazer é com o material que irá utilizar”.

Recursos - Além da pensão vitalícia doada por Júlio Campos, a Fundação é mantida financeiramente, por meio de doações, como explica o fundador: “A fundação é mantida com essa pensão vitalícia, que eu transfiro mensalmente e também com algumas doações de pessoas que compõem o quadro de dirigentes da Fundação, pessoas da sociedade organizada, e também com doações das nossas empresas, como por exemplo a Rádio e Televisão Brasil Oeste, Rádio Jovem Pan, Rádio Nativa FM e também com alguns convênios que fazemos com Sesc Senac, para a manutenção desses cursos”.

Empresários que contribuem com a Fundação, seja por meio de doação de recursos financeiros, como de equipamentos, são isentos do Imposto de Renda.

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