Mato Grosso deve contar com o auxílio das Forças Armadas durante as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. A participação foi anunciada pelo vice-governador do estado, Carlos Fávaro (PSD), após reunião com a presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília, quando foi apresentado um plano emergencial que prevê a participação dos governos federal, estaduais e municipais. Os detalhes da execução do plano, porém, ainda serão traçados.
Segundo o último balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), o número de casos de dengue mais que dobrou este ano, em relação ao ano passado. Até o final de novembro, foram registrados 25.470 casos de dengue em Mato Grosso, um aumento de 132% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 10.971 pessoas haviam sido infectadas pelo mosquito.
Em Mato Grosso, lideram o ranking de concentração de casos os municípios de Sinop (3.524 casos), Várzea Grande (2.156) e Rondonópolis (1.959). Além disso, seis mortes em consequência da doença já foram confirmadas em Cuiabá, Matupá, Sapezal, Sorriso, Juína e Rondonópolis. Outras quatro mortes estão em processo de investigação e aguardam o resultado do laboratório.
Microcefalia
Consequência de mães picadas pelo mosquito durante a gestação, os casos de bebês com microcefalia também aumentaram no estado. Até a última semana, a SES registrou, por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, 76 casos suspeitos de microcefalia em Mato Grosso, dos quais 67 são de Rondonópolis, dois de Alto Garças e os demais em Alto Araguaia, Itiquira, Jaciara, Pedra Preta, São José do Povo e Tesouro.
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