Os estudantes da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, realizam nesta segunda-feira (30.01), a partir das 16 horas, nova manifestação contra a militarização da unidade escolar. Denominado “Ato - Não à militarização das escolas estaduais”, esse é o terceiro protesto em frente à escola, organizado pelos estudantes contra a transformação da Adalgisa em unidade militar, sob gestão da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso.
“O ato é chamado pelos estudantes, ato na qual eles reforçam a não militarização: não queremos a militarização da Adalgisa de Barros. Um ato também para dizer para comunidade escolar que houve uma audiência, e que nela nós saímos vencedores. A comunidade escolar disse não à militarização, então, é um ato dos estudantes para dizer isso”, contou ao , a professora Vânia Miranda.
A Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) já realizou duas audiências públicas para escolha “democrática” da comunidade, porém ambas foram canceladas por tumulto. Na última, a comunidade escolheu “não”, mas, a Seduc decidiu anular alegando “tumulto generalizado provocado por um grupo de pessoas.”
Contudo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira, disse na quinta-feira (26.01) ao , que a comunidade escolar está indignada com a decisão da Seduc-MT de anular o resultado da votação reprovou a militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande.
Entretanto, Secretaria estadual de Educação respondeu que as razões para a anulação estão expostas na Portaria, que já responde ao representante do Sintep. "Estão embasadas legalmente, conforme descrito no início e no decorrer do texto oficial."
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