O empresário Thiago Rockenbach, de 32 anos, sumiu nas águas do Lago de Manso, a 86 quilômetros de Cuiabá (MT), na tarde de sábado, e 48 horas depois, apesar das buscas, o Corpo de Bombeiros ainda não o tinha encontrado.
O empresário estava andando de jetski, no balneário rodeado de mansões, com duas mulheres, quando uma delas caiu e ele foi tentar resgatá-la. Ao que tudo indica, neste momento ele se afogou na represa, mas ainda não há sinal de corpo.
Em função do mau tempo, as ondas do lago arrastaram as duas mulheres para a margem. “Elas passaram a noite inteira as margens do lago (com fome e frio)!” – relatou no Facebook a advogada Eliana Braga, que passeava pelo lago já no domingo e as resgatou.
O Corpo de Bombeiros ainda não suspendeu as buscas, mas é difícil o contato com a equipe de campo, formada por quatro salva-vidas. Um helicóptero também está disponível para auxiliar o possível resgate do empresário.
O Corpo de Bombeiros informa que o mal tempo no final de semana formou ondas no lago, o que teria desestabilizado o jetski.
No Facebook do empresário, começam as surgir as primeiras mensagens de amigos angustiados com o desaparecimento. Um amigo pediu “fé em Deus para a família toda”. Outra amiga solicitou: “Aparece logoooo”.
O balneário de alto padrão onde o empresário sumiu é resultante do alagamento artificial de 227 quilômetros quadrados em prol do funcionamento da Usina Hidrelétrica de Manso, e abrange os municípios de Chapada dos Guimarães e Nova Brasilândia. No local, viviam sitiantes, pequenos agricultores, que foram retirados da área. A Usina, administrada por Furnas, tem potência para gerar 212 MW de energia.
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