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Cidades Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015, 09:37 - A | A

Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015, 09h:37 - A | A

Presente de Natal

Em carta ao Papai Noel, mãe pede cama para filha com paralisia em MT

Sislene Nogueira cuida da filha de 17 anos, que tem paralisia cerebral

G1.com

Cheia de esperança, a dona de casa Sislene Nogueira da Silva, de 46 anos, fez um pedido especial ao ‘Papai Noel dos Correiros’: uma cama hospitalar para a filha de 17 anos, Damiris Aparecida Costa, que tem paralisia cerebral desde que nasceu. A jovem não fala e não anda. O repouso contínuo causou uma escoliose - um tipo de desvio da coluna. Na carta endereçada ao ‘bom velhinho’, ela pede que o sofrimento da filha seja diminuído. 

“Eu não quero mais nada na minha vida. Só que minha filha viva melhor”, afirmou a mãe da jovem. Damiris foi diagnosticada com paralisia cerebral desde o nascimento. Ela não fala, não anda e passa os dias deitada em uma cama. “Com essa cama a vida dela melhoraria muito”, disse a mãe.

Damiris e mãe moram sozinhas no Bairro Praeirinho, em Cuiabá. O pai dela abandonou a família quando a menina ainda tinha 10 anos. O motivo: a doença da filha. “Ele não aguentou as dificuldades e nos deixou. Eu cuido dela sozinha e lido com os problemas desde então”, completou Sislene.

Abandonada pelo marido, a dona de casa teve que largar o emprego de doméstica e se dedicar à filha. “Tive que abandonar meu emprego, tudo em função dela. Hoje nós sobrevivemos só com a aposentadoria que ela ganha”, afirmou. Ela não gasta com o tratamento que é bancado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas algumas despesas extras aparecem durante o mês.

“Se não tem um remédio na policlínica, tenho que comprar por contra própria”, disse Sislene. Em média, os remédios de Damiris custam R$ 400. Mesmo com todos os problemas, a dona de casa diz que nunca desistiu ou deixou ser vencida. “Eu nunca perdi a esperança. Sei que eu vou encontrar um doador que ajude minha filha”, contou em meio às lágrimas.

Damiris não fala, mas a mãe disse que é pelo olhar que ela consegue perceber as emoções da filha. “Sei que ela sempre está feliz apesar de tudo. Ele entende tudo e sabe que é muito amada”, afirmou. Em um trecho da carta, Sislene diz que a filha é muito alegre, sorridente e gosta de receber visitas.

Em 2015, a campanha ‘Papai Noel dos Correios’ em Mato Grosso recebeu cerca de 12 mil cartas. A ação, realizada há 26 anos, procura atender pedidos de pessoas que se encontrem em situação de vulnerabilidade social. De acordo com os Correios, a expectativa é de que, pelo menos, 80% dos pedidos sejam apadrinhados.

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