O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Benedito Gonçalo de Figueiredo, popular Dito Loro, em entrevista ao No Ar, com o jornalista Geraldo Araújo, na manhã desta terça-feira (07.03), disse que não vê disposição por parte do Governo do Estado em querer trazer para o município um Instituto Médico Legal (IML) – o qual é sua atribuição.
Conforme Dito Loro, o Poder Público Municipal já reivindicou, já brigou com o Governo neste sentindo, mas o que ficou acordado após algumas discussões, é que o Estado iria melhorar o atendimento do IML da Capital. “Uma nova sede do IML está sendo construída, e deve comportar e atender a contento o que hoje não é feito pelo Instituto”.
O secretário diz achar muito difícil o Governo trazer um IML para Várzea Grande, ainda mais porque eles [Governo] alegam que para isso demandaria uma equipe de profissionais, que hoje o Estado não tem condições para contratar.
Entretanto, Dito lembrou que essa briga de trazer o IML para cidade não é apenas da Prefeitura, e sim de vereadores, deputados que brigaram, até mesmo a Ordem dos Advogados Seccional Várzea Grande (OAB/VG). “Agora com três forças políticas estaduais na AL/MT, senador e mais o prefeito, quem sabe a gente consiga trazer um ponto de atendimento deste setor. Ainda temos dois presídios na cidade, e isso também pode ajudar”, frisou.
Em relação à implantação de uma rodoviária no município, após o ponto de parada ter sido interditado por determinação judicial na madrugada de 14 de abril de 2022, Dito disse que Várzea Grande está com um pequeno impasse em relação ao retorno da área que funcionava a antiga feira, situada na Rodovia Mário Andreazza, mas acredita que a obra deva ser licitada até o mês de junho.
De acordo com secretário, assim que estiver resolvido o impasse, terá uma determinação do prefeito Kalil Baracat (MDB) para licitar a obra. Ainda segundo Figueiredo, a Prefeitura já tem uma parte do recurso que o senador Jayme Campos (União) destinou, no valor de R$ 5 milhões, e a outra parte, caso não conseguir, por meio de emenda de parlamentares, o município entrará como contrapartida. “Nós queremos licitar, lançar o edital até no meio de junho e suprir essa cobrança – a construção de uma rodoviária na cidade”.
No entanto, Dito disse que ao seu ver, e não da administração da pública, essa é uma obra que trará lucro social, mas também trará prejuízos. Loro citou a Rodoviária de Cuiabá que tem dificuldade de se manter, alegando que para manter esse tipo de estrutura sai caro, assim como disse que uma iniciativa privada também não quer, pois sabe que não tem lucro.
“Então, a demanda ela não é, pelo menos nesse primeiro momento, caracterizada como uma demanda que sustente o espaço, mas sim, um clamor popular. É uma necessidade do cidadão várzea-grandense e o prefeito já determinou. E nós estamos atrás para cumprir a determinação do prefeito Kalil”, concluiu Dito Loro.
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