O empresário Antônio Roni de Liz, dono da empresa Penta, desacatou secretários da Prefeitura de Várzea Grande e a confusão terminou na Delegacia. Segundo o secretário municipal de Governo, César Miranda, o contrato de locação de veículos com a Penta terminou -, e o município prorrogou por mais 30 dias até assinatura com a nova empresa que venceu a licitação.
Porém, conforme Miranda, na tarde de ontem (26), Roni foi à Procuradoria do município para pegar um dos veículos locados, a disposição da Procuradoria, na tentativa de forçar o município assinar novo contrato com ele.
No entanto, a procuradora-geral do município, Sadora Xavier estava no gabinete de César Miranda, que fica localizado na sede da Prefeitura, reunida com outros secretários, quando teria solicitado ao empresário que fosse à Prefeitura para tratar do assunto. A Procuradoria do município funciona na avenida Arthur Bernardes, longe do Paço Couto Magalhães.
De acordo com César, Roni já chegou agressivo em seu gabinete, alegando que precisava receber, porque a empresa Movida Locadora, havia ingressado na Justiça contra ele, para pegar os veículos que estão locados para a Prefeitura, por falta de pagamento. De acordo com o secretário de Governo, não sabia que Roni locava os veículos da Movida para atender a licitação que havia vencido na Prefeitura.
Segundo César, Roni tentou conduzir o diálogo de forma estranha, porque estava gravando a conversa. César percebeu a intenção do empresário, encerrou o assunto e solicitou que se retirasse de seu gabinete – diante da afirmativa de Roni que estava gravando a conversa.
Neste momento, César Miranda contou que tentou pegar o celular do empresário, e aí Roni começou a gritar mais, “estão me agredindo, bata, bata”, e Cassimiro, motorista e segurança do secretário de Assuntos Estratégicos, ex-senador Jaime Campos (DEM), chegou ao gabinete para ver o que estava ocorrendo, segundo César, desarmado.
“Prevendo que Roni tinha armado um circo, fui à Delegacia registrar um Boletim de Ocorrência para me assegurar, pois ele disse que havia sido ameaçado e contou muita mentira, mas certamente ele terá que provar, pois tenho muitas testemunhas do que realmente ocorreu”, encerrou Cesar Miranda.
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