O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Paulo da Cunha, mandou soltar 10 presos na operação "Liber Pater". Eles foram soltos após audiência de custódia, no final da tarde desta sexta-feira (06.09), com o juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues. Entre os presos, estava uma empresária que cumpria prisão domiciliar. Eles foram soltos com algumas medidas cautelares, entre elas, horário para se recolher, proibição de frequentar bares, sair da cidade e uso de tornozeleira eletrônica.
Entre os liberados estão os empresários Isabel Cristina da Costa, de 43 anos; Tarcilo Soares de Almeida, de 54 anos; Alexandre Mário dos Santos Filho, de 31 anos e Diego Bittar, de 46. Dos cinco comerciantes várzea-grandenses envolvidos, Marcelo Henrique Cini, foi o único que não chegou a ser preso.
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Sem o recolhimento do ICMS e, até mesmo, sem quaisquer notas fiscais dos produtos, o grupo faturou cerca de R$ 14 milhões.
A operação foi deflagrada pela Polícia Civil juntamente com a Secretaria do Estado de Fazenda (Sefaz). À época foi expedido o mandado de prisão contra 14 empresários que comercializavam bebidas quentes, tais como: Velho Barreiro, Jamel e Pirassununga, sem que houvesse o recolhimento de tributos ao Governo do Estado. Os mandados foram despachados para crumprimento em 13 cidades de Mato Grosso e um município do Estado de Tocantins, sendo: Cuiabá, Várzea Grande, Pontes e Lacerda, Comodoro, Jauru, Cáceres, Mirassol D’oeste, São José dos Quatro Marcos, Figueirópolis D’Oeste, Tangará da Serra, Campo Novo dos Parecis, Primavera do Leste, Juína e Palmas (TO), cidade que a 1.510 km de Cuiabá.
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