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Cidades Sexta-feira, 06 de Março de 2015, 11:25 - A | A

Sexta-feira, 06 de Março de 2015, 11h:25 - A | A

Deputados devem debater reajuste da energia e impacto social e econômico em MT

Audiência pública, irá marcada para este mês, esclarecer os reais valores pagos no Estado e os impactos provocados

Assessoria AL/MT

O aumento de 30% na conta de energia, a partir de primeiro de março,  causou  alvoroço nos consumidores brasileiros, em especial aos mato-grossenses que sofrem com a mais alta carga tributária do país.  Mas os reajustes não terminam por aí, de acordo com a Energisa-MT  uma nova elevação tarifária  deve ocorrer em 8 de abril.

Dal’ Bosco explica que o reajuste extraordinário autorizado pelo governo federal foi de 32% em Mato Grosso, e será destinado a custear  programas sociais, como o Luz para Todos e Tarifa Baixa Renda, e também gastos com indenizações de concessões e compras de combustíveis para as usinas térmicas.

Além da tarifa,  a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajustou o preço da bandeira vermelha, que passou de R$ 3,00 para R$5,50,  para cada 100 kWh consumido.

O aumento da tarifa previsto para abril, ainda segundo Dilmar, diz respeito à média dos reajustes ordinários da tarifa, que ocorre uma vez por ano, mas ainda não há um percentual definido pela Concessionária de energia do Estado.

“Estima-se que esse novo ajuste seja de 10% mas, segundo o presidente da Energisa,  ainda não foi definido. Aqui em Mato Grosso a alíquota de ICMS da energia é 17%, e existe uma dúvida quanto a bitributação, já que a cobrança estabelecida pela Sefaz, também aplica o ICMS em cima do Pis e do Confins. Precisamos esclarecer ao consumidor quanto esse aumento refletirá em sua renda e o impacto social e econômico, já vai onerar ainda mais a indústria e o comércio”, afirmou Dilmar.

O deputado argumenta ainda que, apesar do contexto desfavorável à produção de energia elétrica, o que é um fato, com a diminuição das chuvas, não se justifica impor à economia mato-grossense reajustes tão altos, que sem dúvida terão impacto na produção e no emprego.

Ele acusa a Aneel de proteger as distribuidoras de energia em detrimento dos consumidores , uma vez que, oficialmente, a  inflação acumulada ao longo de 2014 foi de 6,41%.

“Por mais que o setor produtivo não repasse integralmente um reajuste tão elevado, no insumo energia, não haverá como evitar aumento de preços, diminuição de investimento, perda de competitividade para nossas empresas e possível fechamento de postos de trabalho”, lamentou.

Foram convidados o diretor  Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL, Romeu Donizete Rufino, o presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados -AGER, Carlos do Nascimento, o Diretor Presidente da Energisa/MT, Wilson Couto,  o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Sr. Seneri Paludo e o Coordenador do Departamento de Engenharia Elétrica da UFMT, Evandro Aparecido Soares da Silva. A reunião acontecerá no dia 18 de março,  às 14h,  na sala 201 das Comissões.

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