O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, criticou, nesta terça-feira (19.05) o fato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não ter nomeado um novo ministro da Saúde para substituir Nelson Teich, que pediu demissão na última sexta (15). Segundo ele, a falta de uma condução nacional provoca um “estrangulamento” na saúde do país e afeta o trabalho de secretários estaduais e municipais da pasta.
Figueiredo afirmou ainda que pelo fato do Brasil estar enfrentando uma pandemia, quando necessário, mudanças como essas devem ser rápidas e ocorrer no mesmo dia, para que quem assumir possa se interar o mais rápido possível das necessidades do país no enfrentamento à Covid-19. “Basta ver o número de secretários de Saúde que, infelizmente, ao longo desse período, já foram substituídos e as soluções foram céleres. Tirou em um dia e no mesmo dia já tinha outro”, disse.
Teich pediu exoneração menos de um mês após ter assumido o Ministério da Saúde, desde então, quem está à frente da pasta, interinamente, é o general Eduardo Pazuello.
Questionado sobre o impacto da saída de Teich do Ministério no Estado de Mato Grosso, Figueiredo afirmou que, em razão do curto período em que esteve como ministro, Teich não conseguiu dar resolutividade para os problemas existentes na saúde.
“Foram menos de 30 dias de gestão, a impressão que dá é que o ministro não apenas saiu, ele nem sequer chegou. Não houve tempo sequer para ele constituir uma equipe, não houve tempo para ele analisar o cenário e dar resolutividade clara para os problemas que já existiam”, afirmou.
Quanto ao novo ministro da Saúde, Figueiredo espera que consiga apresentar soluções mais rápidas às questões do Ministério. “Nós já estamo angustiados com a protelação das decisões tomadas”, completou.
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