Uma sindicância foi aberta pelo Conselho Regional de Medicina (CRM/MT) para apurar a morte da moradora de Várzea Grande, Daniele Bueno, vítima de uma parada cardíaca após uma cirurgia plástica pela empresa “Plástica para Todos”, realizada no Hospital Militar, em Cuiabá.
A assessoria de comunicação do CRM/MT explicou ao oticias que técnicos do Conselho apurarão sobre o caso para entender a situação e depois oferecer ou não denúncia contra a empresa e o médico responsável pela cirurgia.
Conforme o CRM, a empresa com sede em Belo Horizonte (MG) não tem registro no Conselho e precisaria para atuar no Estado de Mato Grosso.
“Não havia denúncia de erro médico em Mato Grosso, até porque é recente a instalação da empresa em MT. Havia denúncia sobre publicidade irregular. Eles divulgam valores, tabelas em redes sociais, o que é concorrência desleal e irregular. Nós estávamos apurando”, enfatiza.
Questionado sobre o prazo da sindicância, a assessoria afirmou que é muito relativo. “É bem relativo, há processo que dura seis meses, um ano a dois anos. Não tem um prazo X para determinar. Pode ser bem longo”, esclarece.
Sobre as penas que a empresa e o médico que realizou a cirurgia podem sofrer, o órgão afirmou que há cinco linhas que o CRM segue. “Desde uma simples advertência ao profissional, até advertência públicas, suspensão temporária do registro, e por último a cassação do direito”.
Em relação ao hospital Militar também sofrer sanção, o CRM constatou que a unidade não possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e deveria, dependendo da complexidade da cirurgia. “Isso também será apurado na sindicância”.
Morte precoce: Simone Bueno, casada há quase um ano com Daniele Bueno, desabafou sobre a morte precoce da companheira em redes sociais.
“Uma dor sem explicação, o sorriso mais lindo do mundo, o amor mais verdadeiro, a intensidade que vivemos, você me ensinou ser alguém melhor, você me tornou uma outra pessoa”.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).