Uma criança de 2 anos e oito meses morreu na noite desta terça-feira (6) com suspeita de ter contraído leishmaniose, na cidade de Sinop, a 503 km de Cuiabá. A Secretaria Municipal de Saúde informou que está acompanhando o caso e aguarda resultados de exames para comprovar a doença.
A família de Julia Meurer Pulga não quis comentar o caso, mas apenas informou que a criança morava no Bairro Nossa Senhora Aparecida e ficou internada por mais de 10 dias em um hospital particular de Sinop.
Ela não resistiu e morreu enquanto estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade de saúde. Ricardo Franco, médico infectologista que atendeu a menina, confirmou que a morte ocorreu por leishmaniose.
“Temos a informação desse óbito pela leishmaniose visceral, mas temos estudos que não encontraram o mosquito na região onde a criança morava. Vamos fazer um exame de contraprova e levantamento nos animais desse bairro que poderiam estar contaminados”, comentou o secretário municipal de saúde, Manoelito Rodrigues.
Conforme o secretário, o resultado dos exames, que foi enviado para Cuiabá, deve sair em pouco mais de uma semana. O velório da criança está sendo feito nesta quarta-feira (7) em Sinop.
Doença
A leishmaniose, mais comum no Norte e no Nordeste do país, é transmitida a cães e humanos pelo mosquito palha, parecido com o transmissor da dengue, que no entanto se prolifera em locais úmidos e com lixo, não em locais com água parada. A prevenção é feita com a limpeza dos terrenos e com a higiene dos animais. No caso da doença em humanos, é preciso ficar atento aos principais sintomas, que são: febre, fraqueza, feridas na pele e falta de apetite.
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