VGN
Igrejas alegam que já foram reconhecidas como atividade essencial
A Associação dos Ministros do Evangelho (AME), em Várzea Grande, cobram do prefeito Kalil Baracat (MDB) a flexibilização do Decreto que impõe medidas preventivas na cidade, para que as igrejas e templos do município possam aumentar a ocupação de 30% para 50%.
Ao VGN, o bispo Gustavo Duarte, afirmou que há dias vem tentando conversar com o prefeito para ter o pleito atendido. Ele alega que não entende a “matemática do Decreto Municipal” que libera capacidade de público em bares e shoppings em 50%, enquanto que nas igrejas fixou em apenas 30%.
“Já foi reconhecida a essencialidade das igrejas. Elas estão entre os serviços essenciais, porém, não entendemos a matemática do decreto. Enquanto bares, restaurantes e shoppings, tem sua capacidade em 50%, as igrejas, que cumpram seu papel essencial, na dinâmica dos seus cultos com espaçamento, o álcool em gel, o uso da máscara, tem sua capacidade reduzida em 30%. Nós queremos ser ouvidos pelo prefeito, pela sua assessoria, mas ultimamente não estamos tendo essa abertura”, criticou o bispo.
Segundo ele, as igrejas e templos religiosos, seja do seguimento evangélico ou católico, respeitam todas as medidas de segurança, e neste período de pandemia esses locais tem papel fundamental no acolhimento e auxílio das famílias que perderam seus familiares vítima do vírus.
“Aqui estão mais de 60 igrejas. Neste período de pandemia aonde o emprego está latente, é essencial as igrejas estarem abertas e com a sua capacidade aumentada, porque ali é aonde as pessoas vão buscar o refúgio, o auxílio que só vem de Deus”, finalizou.
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